Por mais que a compra do Bellator por parte da PFL tenha resultado na fusão dos dois eventos e novas possibilidades para o mundo do MMA, o negócio também deixou pontas soltas. Além da demissão de atletas como Gegard Mousasi, outros lutadores também vêm sendo prejudicados pela mudança de gestão, como é o caso de Sabah Homasi.
Atleta do Bellator desde 2019, Homasi não luta desde o dia 23 de setembro de 2023, quando foi nocauteado por Levan Chokheli no primeiro round. Após o combate, o norte-americano foi hospitalizado e os médicos perceberam a necessidade de uma cirurgia no olho direito do lutador.
“Eu fraturei meu osso orbital. Saímos da arena para o hospital. Eles (Bellator) me perguntaram se eu iria fazer uma cirurgia na Irlanda e eu disse: ‘Não. Vou voar para casa e fazer uma cirurgia com meus médicos’. Cheguei em casa. Com data marcada para a cirurgia, eles ligam para meu médico e perguntam se ele pode adiar a cirurgia por duas a três semanas. Eu disse: ‘Absolutamente não. Eu tenho que ir e operar’”, afirmou Homasi para o site norte-americano MMA Mania, em abril.
De acordo com o portal de notícias ‘MMA Fighting’ também norte-americano, o valor total passaria de US$ 44 mil (equivalente a mais de R$ 245 mil na cotação atual).
“Isso foi a Paramount. Trabalhamos para que ele fosse pago. Tudo aconteceu antes de comprarmos (o Bellator). Estamos tentando permanecer discretos porque é isso que somos. A Paramount não pagou. Estamos trabalhando para que alguém que lhe deve lhe pague. Essas não são nossas contas. Essas são as contas da antiga empresa”, afirmou Donn Davis, coproprietário da PFL, ao podcast norte-americano ‘Weighing In’, em maio deste ano.
Fundado em 2008, o Bellator passou anos sendo amplamente reconhecido como a segunda maior organização de MMA do mundo, atrás apenas do UFC, popularizando lutadores como Michael Chandler e Patrício Pitbull. No entanto, em outubro de 2023, a venda da companhia, pertencente à Paramount, foi oficializada, tendo a PFL como novos donos.