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Único brasileiro no UFC FN 59, Gleison Tibau vence em decisão apertada

G. Tibau (foto) conquistou sua terceira vitória consecutiva. Foto: Josh Hedges/UFC

G. Tibau (foto) conquistou sua terceira vitória consecutiva. Foto: Josh Hedges/UFC

Com apenas um representante no card do UFC Fight Night 59, realizado entre o fim da noite de domingo (18) e as primeiras horas da segunda-feira (19), o Brasil saiu com aproveitamento de 100% do evento em Boston (EUA). Na luta que abriu o card principal da noite, o veterano Gleison Tibau, terceiro atleta com maior número de lutas na organização e recordista de vitórias na categoria peso leve, passou pelo norte-irlandês Norman Parke em um combate apertado e foi declarado vencedor por decisão dividida dos jurados.

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No primeiro assalto, houve pouca ação efetiva e os lutadores apostaram na luta em pé. Na segunda etapa, o duelo se manteve equilibrado, mas desta vez a vantagem de Tibau foi mais clara, já que o brasileiro conseguiu duas quedas providenciais e ainda frustrou as investidas do norte-irlandês.

No terceiro e decisivo round, o que se viu foi um cenário bastante parecido com a primeira parcial, com ambos os atletas apostando mais na trocação, porém sem efetividade, e sem obter sucesso em suas tentativas de quedas. No fim das contas, dois juízes viram o triunfo do brasileiro em dois dos três rounds e declararam-no o vencedor do combate por decisão dividida.

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Agora, Tibau chega ao expressivo número de 40 vitórias e apenas dez derrotas em sua carreira. O potiguar, de 31 anos, tem 24 lutas como atleta do Ultimate e, empatado com o lendário Randy Couture, já é o terceiro colocado no ranking dos lutadores com o maior número de aparições no octógono. Acima do brasileiro na lista, aparecem apenas Matt Hughes, com 25 lutas, e o líder Tito Ortiz, com 27 combates já realizados na maior organização de MMA do planeta.

Amigo de McGregor leva atraso, mas se recupera e vence

Amigo e colega de treinos de Conor McGregor, o irlandês Cathal Pendred tem se especializado em levar grande desvantagem no início de suas lutas no UFC e se recuperar ao longo dos combates. Foi assim contra Mike King e de novo diante de Sean Spencer, na luta que encerrou o card preliminar da noite.

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Após levar a pior na trocação e sofrer um knockdown duríssimo no primeiro assalto, Pendred conseguiu se recuperar no combate e levar a melhor na decisão dos juízes. Porém, o resultado gerou polêmica, já que para dois dos três jurados Cathal venceu todos os rounds do duelo.

Card preliminar tem marca histórica de nocautes e finalizações

Sem a presença de brasileiros, mas com muitas lutas empolgantes, o card preliminar do UFC Fight Night 59 registrou um recorde histórico. Pela primeira vez no Ultimate, um evento teve três lutas consecutivas encerradas por nocaute ou finalização no terceiro e último round.

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Os responsáveis pela marca inédita foram: Sean O’Connell, que nocauteou Matt Van Buren de forma impressionante, com o adversário ainda em pé; Charles Rosa, que finalizou Sean Soriano com um D’Arce Choke; e Johnny Case, que nocauteou Frankie Perez a pouco mais de três minutos do fim do combate.

Confira abaixo os resultados do UFC FN 59:

CARD PRINCIPAL

Peso pena (até 66 kg): Conor McGregor x Dennis Siver;

Peso leve (até 70,3 kg): Donald Cerrone x Ben Henderson;

Peso médio (até 84 kg): Uriah Hall x Ron Stallings;

Gleison Tibau venceu Norman Parke por decisão dividida dos juízes (29 x 28, 28 x 29 e 29 x 28).

CARD PRELIMINAR

Cathal Pendred venceu Sean Spencer por decisão unânime dos juízes (30 x 27, 30 x 27 e 29 x 28);

Lorenz Larkin venceu John Howard por TKO no R1;

Chris Wade venceu Zhang Lipeng por decisão unânime dos juízes (30 x 26, 30 x 26 e 30 x 26);

Patrick Holohan derrotou Shane Howell por decisão unânime (30 x 27, 30 x 27 e 30 x 27);

Johnny Case derrotou Frankie Perez por TKO no R3;

Charles Rosa finalizou Sean Soriano com um D’arce Choke no R3;

Sean O’Connell derrotou Matt Van Buren por TKO no R3;

Joby Sanchez derrotou Tateki Matsuda por decisão dividida dos juízes (29 x 28, 28 x 29 e 30 x 27).

Publicado por
Lucas Carrano