Ter uma luta marcada contra Conor McGregor significa, muitas vezes, uma mudança de patamar para seus adversários. No entanto, para Michael Chandler, o ‘sonho’ se transformou em um pesadelo sem fim. Na expectativa desde fevereiro de 2023, quando ambos foram anunciados treinadores da 31ª temporada do The Ultimate Fighter (TUF), a demora já parece afetar o norte-americano.
Em entrevista ao site compatriota ‘Action Network’, o ex-campeão do Bellator falou sobre os conflitos internos que vêm o afetando.
“Ele (voz interior) não acha que mereço essa luta, mas mereço. Ouço os que duvidam, ouço os pessimistas, e ouço os que odeiam, é claro. Nós apenas seguimos em frente, e mesmo que aquele garotinho daquela cidadezinha não acredite que fomos criados para essa vida maluca que temos, nós apenas damos tapinhas nas costas deles e dizemos: ‘está tudo bem. Vamos continuar subindo’”, afirmou Chandler, cuja última apresentação foi no UFC 281, contra Dustin Poirier.
O ‘Notório’, por sua vez, está longe do octógono desde julho de 2021, após fraturar a perna esquerda no UFC 264, também em combate com o ‘diamante’.
Mesmo após o fim do reality show, ainda não havia uma data para a luta. Depois de meses de espera, o confronto estava previsto para o UFC 303, em junho deste ano. Entretanto, o irlandês deixou o combate após fraturar o dedo mínimo do pé esquerdo. Na ocasião, Alex Poatan substituiu o ‘notório’ ao enfrentar Jiri Prochazka pela segunda vez.
O presidente do Ultimate chegou a declarar que não seria possível contar com o retorno do primeiro duplo campeão da história da organização em 2024, mesmo a contragosto do lutador. Mais recentemente, Dana White disse ter novidades sobre esse e vários outros combates.