A situação conturbada da categoria dos pesos pesados (até 120,2 kg.) do UFC vem gerando questionamentos de todos os lados. Em entrevista ao programa ‘The MMA Hour’, do jornalista canadense Ariel Helwani, o Hall da Fama do Ultimate, Randy Couture, criticou a posicionamento da organização em se negar a promover, junto à PFL, um combate entre Francis Ngannou e Jon Jones.
Segundo a lenda do esporte, a mentalidade dos líderes do maior evento de MMA do mundo impede que uma luta dessa magnitude se torne a realidade.
“Sei que o UFC tem um ego muito grande para deixar isso acontecer. É por isso que a luta com Fedor (Emelianenko) nunca aconteceu. Porque o M-1 queria fazer uma promoção conjunta e o UFC nunca iria deixar isso acontecer”, afirmou o ex-campeão.
O processo envolvendo a saída do camaronês do maior evento de MMA do mundo e a subida de peso de Jones reuniu polêmicas. De um lado, Dana White afirma que a negativa partiu do africano, enquanto Ngannou faz outras alegações.
Na ocasião, o norte-americano era o campeão peso pesado (até 120,2 kg.) do UFC, título conquistado após vencer Tim Silvya em março daquele ano. Já o antigo dono do cinturão do Pride e sócio do M1 Global buscava se estabelecer no Ocidente após a falência do evento japonês. Mesmo depois de diversas negociações e disputas legais, o confronto não aconteceu.