‘DC’ participou das Olimpíadas de 2004 e 2008. Foto: Reprodução/Instagram @dc_mma
Ex-campeão em duas categorias de peso no UFC, Daniel Cormier é um dos wrestlers mais bem-sucedidos da história da organização. Quarto lugar nos Jogos Olímpicos de 2004, o norte-americano tem aproveitado a aposentadoria para se dividir entre o trabalho como comentarista no Ultimate e treinador da equipe de wrestling do Ensino Médio da Gilroy High School, na Califórnia.
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Talvez por ainda se manter muito próximo das duas modalidades que mudaram sua vida, o membro do Hall da Fama disse no podcast ‘The Fighter vs. The Writer’ ter expectativas que a wrestler campeã olímpica de 2024 na categoria até 68kg, Amit Elor, pode se tornar uma estrela do MMA no futuro.
Segundo Cormier, era comum que a jovem participasse de treinos na American Kickboxing Academy (AKA), academia que além de ‘DC’ revelou nomes como Cain Velasquez, Luke Rockhold e Khabib Nurmagomedov.
“Amit costumava treinar com uma mulher chamada Carolyn Wester, num clube chamado Wrestling Prep. Ela levava a Amit (para a AKA). Eu não sabia quem era, mas ela lutava com os meninos. Eu tenho todas essas fotos dela. Isso é uma coisa que fazem nas academias de MMA. Ao final do treino todos se reúnem para tirar uma foto. Amit está em muitas dessas fotos”, afirmou o ex-campeão.
Amit também é bicampeã mundial. Foto: Reprodução/Instagram: @amitelor1
Competir no MMA?
Com apenas 20 anos, Amit é a norte-americana mais jovem da história a se sagrar campeã olímpica na modalidade. A título de curiosidade, este posto já foi ocupado pelo ex-campeão peso mosca e galo (até 56,7kg e 61,2kg.) Henry Cejudo, medalhista de ouro em Pequim, em 2008. Diante disso, ‘DC’ garantiu que, eventualmente, a transição será feita.
“Ela vai ser uma lutadora. Por melhor que ela seja no wrestling, ela se sai muito bem no judô, e no jiu-jitsu. Se ela começar (MMA) competitivamente, elas (plantel do UFC) terão problemas”, concluiu.
Apesar disso, o próprio comentarista reconheceu que no momento, a atleta deve permanecer na modalidade, em busca de mais um ciclo olímpico.
“Adoro quando grandes wrestlers entram no MMA, mas sempre apoio que eles façam isso depois de perseguirem seus sonhos olímpicos. Você compete o tempo que precisar e depois tenta ganhar dinheiro no UFC”, concluiu.
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