Khalil Rountree minimizou a importância da espiritualidade na preparação de Alex Poatan para o confronto no UFC 307, válido pelo cinturão meio-pesado (até 93kg.) da organização, no dia 5 de outubro. Em entrevista ao ‘The Schmo’, o norte-americano afirmou que não se importa com as práticas espirituais do brasileiro, que tem raízes indígenas e incorpora elementos culturais em suas lutas.
“Não ligo para as coisas espirituais antes das lutas dele. Isso não importa, cara, nada disso importa. Eu só estou animado. Repito, nada disso importa, o que os fãs dizem ou o que os haters dizem, não importa. Pintura facial não importa. O que importa é quando a porta da jaula se fecha e podemos nos apresentar para os fãs, esse é o momento, é o mais emocionante”, declarou Rountree Jr.
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Poatan, por sua vez, cultiva uma forte conexão com suas origens indígenas desde a descoberta de seus avós. O apelido ‘Poatan’, que significa ‘mão pesada’ em tupi-guarani, foi uma homenagem de seu primeiro treinador e simboliza sua identidade e orgulho ancestral. O lutador já apareceu em eventos com o rosto pintado e usando cocar.
A discussão sobre a espiritualidade no MMA ganhou força após as declarações de Jiri Prochazka, que acusou Alex de utilizar práticas xamânicas para obter vantagem em suas lutas. Jon Jones e Israel Adesanya também se manifestaram sobre o tema, relatando experiências pessoais com fenômenos espirituais no esporte.
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