Israel Adesanya e Dricus Du Plessis no octógono do UFC 290 (Foto: Instagram/UFC)
Neste sábado (17), Dricus Du Plessis e Israel Adesanya finalmente levam as diferenças para dentro do octógono e se enfrentam na luta principal do UFC 305 em duelo valendo o cinturão dos pesos médios (até 83,9 kg). Ex-campeões da organização, Kamaru Usman e Henry Cejudo analisaram o confronto em edição recente do podcast ‘Pound-4-Pound’, mas discordaram a respeito do favoritismo.
Ex-campeão dos meio-médios (até 77,1 kg) e amigo de Israel Adesanya, Kamaru Usman acredita que o estilo de Dricus Du Plessis represente um bom casamento para o jogo do compatriota.
“Estilos fazem lutas e acho que esse é um estilo melhor para um cara como Israel Adesanya do que alguém como Sean Strickland. Israel faz um trabalho fenomenal se movimentando e te colocando em linha, seja fintando ou colocando um golpe e chutando sua perna ou corpo. Com um cara como Dricus Du Plessis, que vai tentar mudar o nível e te derrubar, estilos fazem lutas. Israel Adesanya já foi derrubado múltiplas vezes e mostrou que consegue se levantar”.
“Israel é forjado em batalhas e já passou por caras que batem muito duro. No papel, parece que Dricus Du Plessis vai entrar lá e concluir o trabalho, mas acho que um Adesanya saudável e motivado passa por Dricus Du Plessis”, apontou o ‘Pesadelo Nigeriano’.
Ex-campeão dos moscas (até 56,7 kg) e dos galos (até 61,2 kg), Henry Cejudo discorda do colega de podcast e vê Dricus Du Plessis mais completo do que Israel Adesanya e, consequentemente, favorito para defender o cinturão.
“Eu vou ter que desrespeitosamente discordar, porque a pessoa que precisa fazer ajustes para essa luta não é Du Plessis, é Israel Adesanya. Sinto que ele não tem as ferramentas para se defender de alguém como Du Plessis. Acho que ele vai ser derrubado e não sei se consegue se levantar. Du Plessis também é bom no ground and pound. A forma como ele conseguiu derrubar Strickland da grade, do clinch. Além disso, o a trocação dele é subestimada. Ele conseguiu machucar um cara como Robert Whittaker com um jab. Ele é perigoso e completo. Não necessariamente é o mais fluido ou o mais preciso, mas ele vai para cima. (…) Vou apostar a casa em Du Plessis”
