D. Du Plessis (dir) derrotou R. Whittaker no UFC 290. Foto: Reprodução/Instagram
Neste sábado (17), Dricus Du Plessis entra no octógono pela primeira vez como campeão peso médio (até 83,9 kg) do UFC e defende o título contra o ex-campeão Israel Adesanya. Ninguém melhor para analisar o confronto do que Robert Whittaker, vítima de ambos os envolvidos no passado recente.
Em edição recente do seu podcast ‘MMArcade’, o australiano, que foi derrotado duas vezes por Israel Adesanya e uma por Dricus Du Plessis, destacou o equilíbrio presente no confronto entre os dois rivais, mas afirmou estar mais inclinado para o lado do atual campeão.
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“Se eu tivesse que fazer uma aposta, eu diria que a chance de cada um é de 50%. Acho que existe 50% de chance de ‘Izzy’ mantê-lo atrás de seus jabs, utilizar o espaço, não se deixar encurralar contra a grade, defender quedas e no final de tudo vencer na decisão. Aí eu acho que tem 50% de chance de Dricus fazer o que fez com Sean Strickland. Empurrá-lo para aquele espaço, derrubá-lo, cansá-lo e transformar tudo em uma briga. Não consegue uma interrupção, mas leva para os pontos e permanece campeão. Acho que é 50/50, mas se precisasse apostar, provavelmente Dricus por decisão”, analisou.
Para justificar sua escolha, Robert Whittaker surpreendeu ao apontar uma característica nada usual que pode fazer Dricus Du Plessis um adversário difícil para Israel Adesanya e qualquer um que enfrentá-lo.
“De certa forma, eu fui vítima disso, certo? Ele é um cara esquisito (risos). Ele luta muito esquisito. Mesmo quando estava lá dentro com ele, eu estava achando esquisito. Eu sentia que ele era lento e desengonçado, então ele me socou na cara (risos). Essa pode ser uma das maiores armas dele. Voar abaixo do radar e fazer as pessoas acharam que ele não é bom o suficiente, então você entra lá e ele acaba com você. E chega de falar bem desses caras. Danem-se eles”, finalizou.
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