Ex-campeão do UFC causa polêmica ao detonar participação de atletas trans em lutas: ‘É nojento’

Georges St-Pierre revive debate sobre atletas trans em esportes de combate e defende categorias separadas

Georges St-Pierre é um dos maiores nomes da história do UFC. Foto: Reprodução/Instagram @georgesstpierre

Georges St-Pierre é um dos maiores nomes da história do UFC. Foto: Reprodução/Instagram @georgesstpierre

A discussão sobre atletas transgênero em esportes de combate voltou à tona após o ex-campeão do UFC, Georges St-Pierre, defender a criação de categorias específicas para esses atletas. Em entrevista ao canal ‘Theo Von’, o canadense argumentou que as diferenças fisiológicas entre homens e mulheres cisgênero criariam um desequilíbrio competitivo e coloca em risco a integridade física das lutadoras.

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“Eu acho nojento quando alguém que nasceu homem muda de sexo e depois compete como mulher. Não tenho medo de me levantar e dizer isso porque eu amo mulheres e acho que elas precisam ser protegidas, especialmente em esportes de combate”, disse St-Pierre.

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Ex-UFC, GSP pede por ‘divisões separadas’ para atletas trans

St-Pierre afirmou que a segurança das lutadoras deve ser priorizada e que as vantagens físicas inerentes aos homens, como maior densidade óssea e massa muscular, podem colocar as mulheres em risco de lesões graves. O ex-campeão sugeriu que a solução seria a criação de divisões separadas, onde os atletas transgênero pudessem competir entre si.

“Eles deveriam ter sua própria categoria – isso seria justo”, ele sugeriu.

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A polêmica ganhou ainda mais força com o caso da boxeadora argelina Imane Khelif, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. A atleta foi alvo de diversas acusações de ser transgênero, o que gerou uma grande discussão nas redes sociais.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) negou as acusações, afirmando que Khelif se identifica como mulher e que não há irregularidades em sua participação.

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