O octógono mais famoso do mundo se prepara para mais uma batalha, desta vez nos tribunais. Um juiz federal derrubou o acordo de US$ 335 milhões (R$ 1,8 bilhão) entre o UFC e um grupo de ex-lutadores, que reabre a disputa que já dura há anos.
Após meses de negociações, a organização e um grupo de ex-atletas celebraram um acordo histórico em março para encerrar uma longa batalha judicial marcada por acusações de monopólio e exploração. No entanto, a euforia durou pouco. Um juiz federal jogou um balde de água fria sobre as expectativas das partes ao rejeitar o acordo bilionário, sob alegação que o valor da indenização era insuficiente.
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A decisão judicial reabre a caixa de Pandora de um caso que se arrastava desde 2014. Os ex-lutadores acusam a organização de ter abusado de seu poder de mercado para ditar as condições dos contratos e pagar salários irrisórios aos atletas. O UFC, por sua vez, nega as acusações e argumenta que sempre agiu dentro da lei.
Com o acordo anulado, as partes voltam à estaca zero e se preparam para uma nova rodada de negociações ou para um julgamento que pode se prolongar por anos. A decisão do juiz deixou os ex-atletas em uma situação delicada, já que a possibilidade de receber uma indenização milionária se tornou mais remota.
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