Georges St-Pierre surpreende ao admitir o que sentia antes de entrar no octógono do UFC

Ex-campeão de duas categorias e lenda do UFC, St-Pierre revelou que entrava para as lutas com 'medo de ser humilhado'

G. St. Pierre é ex-campeão dos meio-médios e dos médios do UFC. Foto: Reprodução/Facebook UFCBrasil

Considerado um dos maiores lutadores de MMA de todos os tempos, George St-Pierre construiu uma carreira de conquistas, vitórias, recordes e domínio absoluto nos meio-médios (até 77,1 kg), conquistando ainda, no final da carreira, o segundo cinturão nos médios (até 83,9 kg). Quem via ‘GSP’ dominar os adversários, no entanto, não imaginava o que passava dentro da cabeça do canadense.

Durante participação recente no podcast ‘Anik and Florian’, Georges St-Pierre admitiu que tinha dificuldade para dormir nas vésperas da luta e precisava mentir para si mesmo para contornar o pessimismo que sentia antes de entrar em ação.

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“Todo mundo reage diferente sob estresse. Todo dia de luta eu acordava pela manhã me sentindo uma m****.  Mas eu mentia para mim mesmo e para os meus treinadores. Quando eles me perguntavam, eu dizia que dormi muito bem e que estava pronto para chutar b****. Eu acredito fielmente que a maneira como você se porta tem grande efeito no seu mental. Eu usei isso durante toda minha carreira. Ainda que eu estivesse apavorado e extremamente desconfortável, eu fingia ser invencível e ter certeza do sucesso. Era mentira, porque por dentro eu estava morrendo de medo. Não tem como se sentir bem sem saber se vai se machucar feio, ser humilhado ou ganhar um cinturão”, disse o ex-campeão.

De acordo com Georges St-Pierre, o que o preocupava mais do que o risco de sofrer algum tipo de lesão era a ideia de decepcionar aqueles que o ajudaram a chegar até lá.

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“A incerteza de não saber se você vai ser humilhado era o que mais me preocupava. Não era o medo de me machucar fisicamente. E se eu trabalhar tanto e acabar perdendo? Desapontar todos que me ajudaram? Isso que me assustava e me machucava mais. Então, quando eu entrava no octógono, eu nunca estava 100% porque o sentimento de incerteza para mim era insuportável”, finalizou.

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