Campeão peso pesado do UFC, Jon Jones foi formalmente acusado de dois delitos relacionados ao incidente envolvendo uma agente de controle antidoping, que registrou boletim de ocorrência a respeito do comportamento do lutador durante uma visita surpresa a sua residência para coleta de amostra no dia 30 de março.
As acusações enfrentadas por Jones são de agressão, classificada como um delito menor, e interferência nas comunicações, classificada como um delito. A audiência virtual para análise de fiança está agendada para o dia 17 de julho. As informações foram divulgadas pelo site norte-americano ‘MMA Fighting’.
Caso seja condenado pelas duas acusações, Jon Jones pode encarar uma pena de prisão de até um ano, além de multas que podem chegar a US$ 500 (aproximadamente R$ 2.700) pela agressão e US$ 1000 (aproximadamente R$ 5.400) pela interferência.
A mais recente polêmica de Jones envolve agentes da Drug Free Sport, agência antidoping parceira do UFC, que foram enviados à residência do campeão para uma amostra aleatória. A agente Crystal Martinez afirmou que o lutador ‘parecia agitado’, os ameaçou de processo e a deixou ‘aterrorizada’ e ‘com medo de ser agredida’. Ainda no início de abril, ‘Bones’ foi à público falar sobre o ocorrido e negou veementemente as acusações.
A audiência marcada para o dia 17 de julho servirá para que Jon Jones seja informado sobre as acusações contra ele e solicitado a apresentar defesa. O caso será agendado para um julgamento em 30 a 45 dias.
Enquanto resolve problemas com a justiça, Jon Jones se prepara para defender pela primeira vez o cinturão dos pesos pesados do Ultimate. A próxima luta de ‘Bones’ ainda não está oficializada, mas a tendência é que ele defenda o título contra Stipe Miocic em novembro, no Madison Square Garden, em Nova York.
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