Era apenas um sonho, um plano ousado que muitos duvidavam. Mas para Bobby Green, ou melhor, King, a partir de agora, a fantasia se tornou realidade. O lutador peso leve (até 70,3kg.) do UFC oficializou a mudança de nome em cartório, selando a troca definitiva para a alcunha que já o acompanhava há anos como um mantra de superação na carreira.
A decisão, anunciada pelo próprio atleta em suas redes sociais, não foi apenas uma mudança estética. Mais do que um novo nome, ‘King’, para o veterano, representa a jornada de um homem que se ergueu dos escombros para se tornar rei em seu próprio octógono.
“Eu sei que trabalhei muito duro no Bobby Green. Mas o ponto era mostrar que você vai do nada até um rei”, escreveu King na legenda do post que oficializava a mudança.
A história de vida de King Green é marcada por desafios. Criado em orfanatos e lares adotivos, ele enfrentou a dura realidade da pobreza e da falta de oportunidades. Com um estilo de luta agressivo e empolgante, o norte-americano conquistou a admiração do público e trilhou seu caminho no UFC. Aos 37 anos, soma 32 vitórias, 15 derrotas, um empate e uma luta sem resultado em sua carreira.
Em sua trajetória, ele já enfrentou grandes nomes, como Islam Makhachev, Dustin Poirier e Tony Ferguson, tendo vencido apenas ‘El Cucuy’ por finalização via triângulo, em julho de 2023. Agora, com o novo nome oficialmente registrado, ‘King’ se prepara para um novo capítulo em sua jornada. No dia 27 de julho, o lutador sobe ao octógono do UFC 304, em Manchester, na Inglaterra, para ficar frente a frente com Paddy Pimblett.