Outrora considerado um dos maiores talentos e maiores promessas do boxe mundial, Ryan Garcia vem ganhando as manchetes recentemente por conta de diversas polêmicas. Na última delas, o lutador foi expulso pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC) após uma série de comentários preconceituosos nas redes sociais. A decisão foi tomada na última quinta-feira (6) após Garcia fazer declarações ofensivas contra afro-americanos, judeus, muçulmanos e outras minorias, incluindo identificar-se como membro do Ku Klux Clan, movimento extremista norte-americano.
Mauricio Sulaimán, presidente do WBC, afirmou, em publicação na rede social ‘X’, que as ações de Garcia são inaceitáveis e contrárias aos valores de igualdade e respeito do esporte.
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“Exercendo minha autoridade como presidente do WBC, estou, por este meio, expulsando Ryan Garcia de qualquer atividade com a nossa organização. Repudiamos qualquer forma de discriminação. Temo pelo bem-estar de Ryan, pois ele recusou várias tentativas de nossa ajuda com saúde mental e abuso de substâncias”, declarou o presidente.
Este incidente não é isolado. Recentemente, Henry Garcia, pai e treinador de Ryan, fez um comentário racista durante uma coletiva de imprensa envolvendo o boxeador Devin Haney, o que também gerou controvérsia.
Além disso, Ryan Garcia enfrentou outras polêmicas, como não conseguir atingir o limite de peso para uma luta crucial e testar positivo para uma substância proibida, resultando em sua suspensão por um ano e uma multa significativa
Em resposta à expulsão, Garcia minimizou os comentários, alegando que estava apenas brincando e que suas declarações não deveriam ser levadas a sério.
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