A última semana do ano de 2014 e de festas e comemorações para a grande maioria das pessoas, mas não para o brasileiro Gleison Tibau. Depois de participar do UFC 168, no dia 28 de dezembro de 2013, pelo segundo ano consecutivo, enquanto o mundo inteiro se prepara para celebrar o natal e o ano novo, o potiguar já está em dieta regrada e em reta final de preparação para a luta contra Norman Parke. O combate acontece no dia 18 de janeiro, no UFC Fight Night 59, em Boston, nos Estados Unidos.
Motivações para perder mais uma ceia de natal e ano novo não faltam. Chamado para substituir o norte-americano Jorge Masvidal, que se lesionou, Tibau fará seu 24º combate na organização, cada vez mais próximo de se igualar a grandes ícones do MMA como Matt Hugges, que lutou 25 vezes no UFC, e o recordista Tito Ortiz (27). Mas o objetivo, é claro, requer alguns sacrifícios.
“É um pouco complicado essa parte. Ver todo mundo comendo bem durante o Natal, muita gente postando fotos da ceia, vai me deixar com água na boca. Ano passado lutei no final de dezembro, então foi mais complicado ainda, eu até evitava entrar nas redes sociais por isso (risos). Mas era por um bom motivo, assim como vai ser agora e tenho certeza que vai valer a pena”, observa.
A chamada para a luta não pegou Tibau de surpresa. Após vencer suas duas lutas no ano de 2014, sobre Pat Healy e Piotr Hallmann, o potiguar manteve o ritmo forte de treinamentos, já que havia pedido aos patrões do UFC para lutar entre dezembro e janeiro. Com o anúncio da luta com Norman Parke, manteve-se o planejamento inicial que havia sido traçado pelo atleta e seu staff. Tibau mostra garante conhecer bem o adversário e se diz pronto para tirar sua invencibilidade no UFC. Pela franquia, Parke tem quatro vitórias e um empate, com o brasileiro Léo Santos, em março deste ano, justamente no card de Natal, do qual Tibau ficou de fora por lesão.
“O Parke é duro, perigoso, é um bom desafio para mim. Já estudei o jogo dele, pude assistir à luta dele contra o Léo Santos do ginásio, bem de perto, então o conheço bem. Ele venceu uma temporada do TUF e nunca perdeu no UFC. Vou dar o meu máximo para ser o primeiro a vencê-lo no octógono”, analisa o potiguar, que se preparou para esta luta ajudando o companheiro de American Top Team Robbie Lawler no camp para a luta no UFC 181, que lhe rendeu o título dos meio-médios (até 77,5kg).