Dustin Poirier venceu Benoit Saint-Denis (dir.) no UFC 299. Foto: Reprodução/Twitter @UFCNews
Ao longo de mais de 30 anos, o UFC consagrou inúmeros lutadores distribuídos em categorias distintas. No entanto, algumas referências da companhia competiram por anos, somando vitórias, promovendo confrontos épicos, quebrando recordes, mas não alcançaram o que, para muitos, representa a glória eterna: um cinturão linear. Nesta publicação especial, o SUPER LUTAS lista grandes nomes que não chegaram a liderar uma categoria de forma absoluta.
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Ao todo, foram listados 11 atletas. Entre os citados abaixo, constam três brasileiros.
Dustin Poirier
C. McGregor (esq.) foi derrotado por D. Poirier (dir.) no UFC 257. Foto: Reprodução/Instagram
O primeiro da lista é Dustin Poirier, que já ostentou o cinturão interino dos leves (até 70,3kg.). Por anos, o norte-americano é destaque na divisão e empolga os fãs com apresentações marcantes.
Conhecido como ‘Diamante’, o veterano ainda tem chance de assumir lugar no grupo de lutadores que assumiram uma categoria de forma absoluta. No UFC 303, o combatente encara Islam Makhachev e pode se consagrar diante da estrela russa.
Tony Ferguson
Tony Ferguson é ex-campeão interino dos leves no UFC. Foto: Reprodução/Instagram
Famoso pelo estilo imprevisível, Tony Ferguson construiu carreira sólida no peso leve do UFC. Chamado de ‘Bicho Papão’ por fãs do MMA, o atleta se firmou como uma das referências da história de sua divisão.
O norte-americano, assim como Poirier, chegou a assumir um cinturão interino, mas não conseguiu unificá-lo. Nos últimos anos, Tony amarga situação dramática na carreira e, hoje, acumula sete derrotas seguidas na empresa.
Joseph Benavidez
J. Benavidez disputou o título dos moscas no UFC em três oportunidades. Foto: Reprodução/Instagram
Ícone no peso mosca (até 56,7kg.), Joseph Benavidez representou com grande dedicação sua divisão. O atleta, no entanto, acabou frustrado em três tentativas de assumir o cinturão linear do grupo.
Na primeira chance, foi superado por Demetrious Johnson. Nas seguintes, acabou batido por Deiveson Figueiredo.
Dan Henderson
Dan Henderson (dir.) nos tempos de UFC. Foto: Reprodução/Instagram
Ao longo de quase 20 anos de carreira, Dan Henderson foi um verdadeiro funcionário do MMA. Em sua trajetória no esporte, o norte-americano acumulou conquista no Pride, além de somar cinturão no também extinto Strikeforce.
O veterano, no entanto, não conseguiu repetir as consagrações no UFC. O atleta ‘bateu na trave’ em duas oportunidades, sendo batido por Anderson Silva em 2008 e por Michael Bisping, em 2016.
Donald Cerrone
Cerrone (esq.) acerta lindo chute em Iaquinta (dir.). Foto: Reprodução / Twitter @ufc
Outro funcionário exemplar do UFC foi Donald Cerrone. Conhecido por não rejeitar adversários ao longo de sua trajetória na organização, ‘Cowboy’ era um dos queridinhos dos fãs do esporte.
Agressivo e com grande capacidade de atropelar rivais na via rápida, Donald esteve perto de assumir o trono dos leves em 2015, mas foi frustrado pelo então campeão Rafael dos Anjos. Mesmo sem um cinturão linear no currículo, Cerrone foi integrado ao Hall da Fama da companhia após anunciar sua aposentadoria.
Yoel Romero
Yoel Romero (dir.) em luta contra Israel Adesanya (esq.). Foto: Reprodução/X
O ‘Soldado de Deus’ Yoel Romero foi temido por grande parte dos adversários no peso médio. Privilegiado fisicamente, o atleta, mesmo com idade mais avançada do que a maioria dos rivais, se destacava com performances convincentes.
O cubano, por anos, esteve na linha de frente para disputar o título nos médios. Em disputas oficiais de título, o veterano foi superado em uma oportunidade, contra Israel Adesanya.
Demian Maia
D. Maia finaliza no UFC Fortaleza. Foto: Reprodução/Instagram @ufcbrasil
Famoso pelo sucesso em traduzir o jiu-jitsu no MMA, Demian Maia passou a maior parte de sua trajetória no UFC entre os destaques das categorias que representou. Ao longo de sua passagem na organização, o brasileiro lutou no peso médio e meio-médios.
Nas duas categorias, o paulista atingiu a condição de desafiante ao título. Na divisão até 83,9kg., o atleta foi frustrado por Anderson Silva. No grupo até 77,1kg., acabou superado por Tyron Woodley.
Ronaldo Jacaré
Ronald Jacaré (dir.) em luta contra Jack Hermansson. Foto: Reprodução / Facebook @ufc
Lenda do jiu-jitsu e ícone do extinto Strikeforce, Ronaldo Jacaré foi mais um brasileiro a traçar caminho de destaque no UFC. O lutador, por vezes, ‘bateu na trave’ na tentativa de disputar o cinturão dos médios.
Carrasco de nomes como Yushin Okami, Gegard Mousasi, Vitor Belfort e Chris Weidman, Jacaré teve confirmada a chance de lutar pelo título em 2019, mas, para isso, precisaria bater Jack Hermansson. No compromisso, o tupiniquim foi derrotado e, após o tropeço, não venceu mais pelo Ultimate.
Rodrigo Minotauro
Rodrigo Minotauro em luta contra Randy Couture. Foto: Reprodução/Instagram
Um dos responsáveis pela difusão do MMA nos anos 2000, Rodrigo Minotauro é considerado uma lenda do esporte. O peso pesado (até 120,2kg.) chegou a assumir o cinturão interino da categoria em 2008.
O baiano, no entanto, acabou perdendo o título no compromisso seguinte, diante de Frank Mir. Em 2010, o brasileiro teve a oportunidade de realizar um confronto contra Cain Velasquez, que, em caso de triunfo, credenciaria o combatente a lutar pelo título linear. Minotauro, porém, foi nocauteado.
Carlos Condit
Carlos Condit em luta contra Matt Brown. Foto: Reprodução/Instagram
Ex-campeão dos meio-médios do WEC, Carlos Condit chegou ao UFC com banca de superestrela. Após cinco lutas na empresa, o norte-americano chegou ao compromisso contra Nick Diaz, pelo cinturão interino da divisão até 77,1kg.
Condit assumiu o cinturão provisório, mas foi frustrado por Georges St. Pierre em desafio pela unificação do trono. Em 2016, Carlos teve nova oportunidade de conquistar o título linear, mas foi superado por Robbie Lawler em confronto histórico.
Colby Covington
Colby Covington (esq.) em luta contra Leon Edwards (dir.) no UFC 296. Foto: Reprodução/Twitter @UFC
Atleta de personalidade controversa, Colby Covington é amado e odiado por muitos no universo do MMA. Apesar das polêmicas protagonizadas ao longo de sua carreira, o norte-americano, por anos, é destaque nos meio-médios do UFC.
O ‘bad boy’ assumiu o cinturão interino da categoria em 2018, quando superou Rafael dos Anjos. O atleta, porém, perdeu o título por inatividade. Covington teve duas oportunidades de somar o trono linear, mas foi superado por Kamaru Usman, em 2019 e 2021. Colby teve mais uma chance de liderar o grupo, mas perdeu para Leon Edwards em 2023.
Quais atletas seguem no UFC?
Entre os nomes citados, apenas três atletas seguem com contratos ativos no UFC. Dustin Poirier, Tony Ferguson e Colby Covington continuam competindo na maior organização de MMA no mundo.
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