A lenda urbana que paira sobre o octógono do UFC pode ter encontrado uma nova vítima: Islam Makhachev. O campeão peso leve (até 70,3kg.), que se prepara para defender seu cinturão contra Dustin Poirier no UFC 302, em 1º de junho, vê com apreensão a presença de Paulo Borrachinha na luta co-principal do evento. O motivo? Uma estatística assustadora que assombra os campeões desde a estreia do brasileiro na organização.
Nas últimas oito lutas em que Borrachinha lutou em cards numerados, os campeões que encabeçaram o evento perderam. Uma lista que inclui nomes como José Aldo, Michael Bisping, TJ Dillashaw, Joanna Jedrzejczyk, Kamaru Usman, Alexander Volkanovski, Stipe Miocic e Daniel Cormier.
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Um verdadeiro cemitério de títulos, onde nenhum campeão linear que disputou a luta principal em um evento numerado após a estreia de Paulo conseguiu defender seu cinturão.
Borrachinha: o carrasco de campeões?
Será que a “Maldição de Borrachinha’ é apenas uma coincidência ou a presença do brasileiro no evento realmente traz azar aos campeões? A resposta ainda é um mistério, mas a estatística serve como um lembrete para Makhachev de que o perigo pode estar mais perto do que ele imagina.
Enquanto Makhachev teme a ‘maldição’, Borrachinha busca redenção. Após a derrota para Robert Whittaker em sua última luta, o brasileiro busca retomar o caminho das vitórias e se recolocar como um dos principais candidatos ao título dos médios. Com um cartel de 14 vitórias e três derrotas, o ex-desafiante ao cinturão sabe que uma vitória sobre Sean Strickland no UFC 302 pode ser o trampolim para nova chance ao cinturão.
Strickland, por sua vez, não será um adversário fácil. O norte-americano, que perdeu o cinturão dos médios para Dricus du Plessis no UFC 297, em abril deste ano, ostenta um cartel de 28 vitórias e seis derrotas.