Miranda Maverick desabafou sua insatisfação com o número de lutas que lhe é oferecido pela organização. A lutadora peso mosca (até 56,7kg.), que compete no UFC desde 2020, acredita que a agenda de apenas dois combates anuais limita sua ascensão na carreira e dificulta sua estabilidade financeira.
Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, Miranda reforça objetivo de escolher quantidade de lutas necessárias para ela dentro da UFC, mas ainda fica à mercê dos matchmakers, que, segundo ela, demoram a fechar uma luta.
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“Eu gostaria de lutar muito mais. Acho que duas lutas por ano são bem insignificantes. Três lutas por ano nem é o ideal. Eu queria que nós, lutadores, tivéssemos a chance de escolher esse número”, declarou Maverick.
A lutadora ressalta sua disposição para aceitar lutas de última hora, enfatizando que já comunicou esse interesse aos matchmakers do UFC. Ela ainda alega que a agenda restrita compromete sua renda, mesmo competindo em alto nível. É a segunda lutadora que reclama sobre os vencimentos da organização na semana, após Mariya Agapova declarar que pode ficar até ‘sem teto’.
“Fico cutucando os matchmakers para saber se precisam de alguém para uma luta de curto prazo, três dias de aviso, cinco dias de aviso, até mesmo duas semanas. Estou pronta para o combate. Acho que mostrar essa disponibilidade (para lutas de última hora) me fez lutar mais vezes, mas é difícil se sustentar com apenas duas lutas por ano, mesmo no patamar que estou”, afirmou.
Aos 26 anos, Miranda Maverick vem em uma sequência de 13 resultados positivos e cinco negativos, mas embalou duas vitórias em série. Ela tem luta marcada para enfrentar Tracy Cortez, no dia 20 de julho.
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