Ryan Garcia se complicou no boxe. O jornalista especializado Dan Rafael divulgou que a contraprova do lutador confirmou o resultado positivo para a substância proibida Ostarine, detectada anteriormente na amostra primária. A coleta, conduzida pela Voluntary Anti-Doping Association (VADA), coloca em xeque sua vitória sobre Devin Haney em abril.
Garcia, que nega veementemente o uso intencional de substâncias para melhorar o desempenho (PEDs), reagiu à notícia com publicações controversas nas redes sociais, prontamente apagadas. O teor das mensagens variava entre declarações inflamadas como “Eu amo esteroides!” e um aparente descaso com a própria carreira.
A equipe jurídica do pugilista, porém, apresentou uma narrativa alternativa. Uma análise independente de amostras capilares teria dado negativo, o que, segundo a defesa, indica contaminação acidental e não uso prolongado. O posicionamento oficial sustenta o compromisso de Garcia com a integridade do esporte e nega qualquer transgressão intencional.
No entanto, os exames positivos foram coletados em datas cruciais: o dia anterior e o próprio dia da luta. Haney, derrotado por decisão majoritária após sofrer três knockdowns, pleiteia a alteração do resultado para uma vitória por desqualificação.
O futuro de Garcia, ídolo das redes sociais com quase 12 milhões de seguidores no Instagram e um cartel de 25 vitórias e uma derrota na carreira profissional, pende por um fio. A Comissão Atlética do Estado de Nova York marcará uma audiência para avaliar o caso. Uma eventual punição pode incluir suspensão, multa e, provavelmente, a anulação da vitória contra Haney.