Poucas semanas após anunciar um dos maiores acordos de sua história, com a parceria milionária com a Reebok para patrocínio exclusivo de material esportivo, o UFC pode estar prestes a sofrer um duro golpe. Está marcada para a noite desta terça-feira (16) uma entrevista coletiva que promete dar mais detalhes sobre uma ação conjunta preparada por atletas e ex-atletas do Ultimate contra a organização no impressionante valor de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 272 milhões, pela cotação atual).
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A informação foi divulgada pelo site norte-americano “Bloody Elbow”. Segundo a publicação, o processo será baseado em acusações de que o UFC teria violado as leis antitruste, abusando de seu “poder de mercado” para intencional e sistematicamente enfraquecer e prejudicar o livre mercado. Os milhões de dólares requeridos dizem respeito a supostas reduções por meio de tais práticas de bolsas de pagamento, taxas de direitos de imagem para videogames e diversas outras fontes de renda.
Ainda de acordo com a reportagem, assinada pelos jornalistas John Nash e Brent Brookhouse, há vários lutadores e ex-lutadores renomados entre os signatários da ação, bem como seus respectivos empresários e agentes, mas os nomes dos mesmos só serão revelados na entrevista coletiva, em San Jose, no estado norte-americano da Califórnia. A ação será conduzida por pelo menos quatro grandes escritórios de advocacia especializados em processos envolvendo leis antitruste.
Até o momento, nenhum dirigente ou responsável pelo UFC se manifestou sobre o processo ou a realização da coletiva.
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