Apontado como grande promessa dos penas (até 65,7kg.), Gabriel Santos, mais conhecido como ‘Mosquitinho’, vive expectativa de retornar ao octógono após longo tempo de inatividade. Em busca de mostrar evolução adquirida desde última apresentação, o atleta falou com exclusividade ao SUPER LUTAS sobre como foi lidar com lesões e adversidades até estar pronto novamente para lutar.
“Era para eu ter lutado no primeiro UFC desse ano, em 13 de janeiro, mas quebrei a mão. Minha mão já estava quebrada, já estava machucada há muito tempo, eu estava só trincando mais. E aí a luta foi cancelada. Fiquei muito triste, aconteceram muitas coisas nessa caminhada, não só lesão física, mas mental também e isso me atrapalhou um pouco. Creio que eu volte a lutar em julho ou agosto. Queria lutar em Londres (UFC 304), tem vários eventos em Vegas também”, disse Mosquitinho.
Além de estar renovado para pisar novamente no octógono, Gabriel abordou sobre a última grande decisão da sua carreira: migrar da Brazilian TKO para Chute Boxe Diego Lima.
“A gente já vinha conversando. Aconteceram muitas coisas comigo e eu precisava de um lugar que eu poderia me desenvolver, estar mais feliz e outras coisas. Eu já estou há um mês e duas semanas aqui. Estou me adaptando muito bem aos treinos, galera, parece que já os conheço e eu faço amizade muito rápido. O importante é estar feliz aonde está e o resto vai acontecendo”
Contratado em 2022 para estrear de última hora, Mosquitinho ainda não conseguiu triunfar no UFC e amarga duas derrotas na organização. Apesar do momento difícil, o brasileiro expressa otimismo que dará a volta por cima.
“Eu creio muito no que Deus tem para a minha vida. Eu sei da onde eu vim, sei o que faço todos os dias, o meu trabalho é muito duro. Não só falando sobre treino, mas em geral. É muito bom ser campeão só em cima do tatame, eu quero ver fora dele. No UFC, hoje, eu tenho um contrato com quatro lutas, já fiz duas, mas para mim é como se fosse um torneio: tenho que bater nos caras para subir. O que eu quero muito na próxima luta é que eu possa desenvolver o que estou trabalhando todos os dias”
Determinado a focar apenas na vitória, o atleta não se preocupou em apontar nome ideal para próxima luta e se dispôs a aceitar ofertas do UFC.
“Na situação que estou hoje, não quero chamar ninguém. Quero deixar o trabalho pro UFC. Mas em breve, subindo e vencendo, sim (vou desafiar). Mas agora vou deixar o trabalho para eles. Não estou em posição de falar qual luta (eu quero)”, concluiu.
Aos 27 anos, Gabriel Santos acumula 10 vitórias e duas derrotas em seu cartel profissional. Ex-campeão do LFA e Future MMA, o brasileiro é considerado uma das maiores promessas na divisão dos penas, apesar de ter sido derrotado por Lerone Murphy e David Onama em suas últimas aparições no octógono.