Uma grande confusão envolvendo lutadores do UFC e um dos grandes fornecedores de material esportivo da atualidade no octógono agitou as redes sociais nesta terça-feira (09). Tudo começou com uma reclamação publicada pelo peso médio Gegard Mousasi, que acusou a marca “Fear the Fighter” de não ter efetuado o pagamento referente ao patrocínio de suas últimas lutas, e se estendeu por outros atletas que também fizeram coro às acusações.
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“Ei, Fear the Fighter, vocês rejeitaram minhas duas últimas lutas e ainda me devem dinheiro da minha primeira luta. Vocês devem a mim e a outros lutadores. Todos os lutadores do UFC: eu os encorajo a falarem sobre os patrocinadores que estão roubando vocês. Nós temos que nos apoiar”, publicou o lutador, que ainda fez um apelo direto ao dono da empresa, David Makdessi, irmão do lutador John Makdessi. “Seu irmão é um lutador do UFC, mas você está roubando dos seus colegas de trabalho. Que vergonha. Pague suas dívidas!”, disparou.
A cobrança de Mousasi encontrou apoio no peso meio-médio Rick Story, que também compartilhou sua história. “Também me adiciono à lista. Não fui pago pela Fear The Fighter em minhas últimas duas lutas”, escreveu o canadense. Já Patrick Cotê usou da ironia e fez um trocadilho em seu desabafo. “Ainda esperando meu dinheiro do patrocínio da minha última luta em setembro. A paciência vai acabar em breve. Pague os lutadores (“Pay the fighters”, no original)”, publicou.
Esta não é a primeira vez que a “Fear the Fighter” se envolve em uma polêmica devido a problemas com o pagamento de patrocínio de atletas do UFC. No ano passado, Akira Corassani e Eric Apple haviam se manifestado publicamente cobrando valores não recebidos relativos a seus contratos. Na ocasião, a empresa se defendeu dizendo que o problema havia sido causado pelos empresários dos atletas, que teriam atrasado o envio das notas relativas ao pagamento.
Até o momento, no entanto, a “Fear the Fighter” não se posicionou oficialmente sobre as cobranças de Mousasi, Story e Cotê. Situações como essa devem estar com os dias contados no UFC, já que a partir do dia 6 de julho de 2015 entre em vigor o novo contrato entre a organização e a Reebok – que veta a exibição de outros fornecedores de material esportivo no octógono e ao mesmo tempo garante aos lutadores o repasse de parte dos valores do acordo referente ao seu posicionamento no ranking oficial.
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