Protagonista do UFC St. Louis, Rodrigo Zé Colmeia se compara a Jon Jones e outras lendas do MMA

R. Zé Colmeia em ação pelo UFC (Foto: Instagram/@ufc_brasil)

Pronto para a luta mais importante da sua carreira, o peso pesado (até 120,2kg) Rodrigo Zé Colmeia quer mostrar o melhor cartão de visitas possível para a sua divisão. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, o protagonista do UFC St. Louis falou sobre sua trajetória na organização, mostrou respeito pelo seu rival, o ex-desafiante Derrick Lewis e exalou confiança ao se comparar com lendas como Jon Jones e Stipe Miocic.

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Primeira luta principal

“Cara, isso tudo aconteceu muito rápido. Eu troquei de empresário, estou com o Ali (Abdelaziz) agora, ele renovou meu contrato, renovou bem e eu fui pedir a ele uma luta. Ele foi lá conseguiu a luta, renovou meu contrato, me conseguiu essa luta (contra Derrick Lewis) e eu fiquei muito feliz com a oportunidade. Depois, eu estava conversando com ele um dia e eu falei: ‘Ali, não tem ninguém de luta principal (no UFC St. Louis), minha luta seria a co-principal. Eu sugeri eu ou o Edson (Barboza), quando ele não tava com luta marcada, eu nem imaginei que eles me colocariam. Um dia, o Ali me ligou de madrugada: ‘Oh, você é a luta principal agora’. No outro dia, eu vi as mensagens do Parrumpa (treinador da American Top Team) e foi uma sensação única. Muito legal mesmo”

Virada de chave no UFC

“Sem sombra de dúvidas, eu tive muitos muitos momentos difíceis no passado. Mas, a minha primeira derrota (para Chris Daukaus, em outubro de 2020), fez eu aprender muito, sabe? Então, o lutador que eu sou hoje tem muito a ver com isso, com essa derrota que eu tive em Abu Dhabi. Não é bom perder, mas faz parte do processo, para você entender o que acontece, para você amadurecer como atleta e como homem. Então, parte do lutador que eu sou hoje se deve muito ao que aconteceu naquela luta.

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Mudança da estreia para hoje

“Hoje em dia eu costumo dizer que quando eu cheguei no UFC, eu tinha sete finalizações. Eu só tinha o jiu-jítsu, eu não tinha uma trocação afiada, eu não tinha wrestling…eu só tinha o jiu-jítsu, era só o que eu treinava na minha cidade. Eu não acho que seja um problema você ter só o jiu-jítsu, mas, a partir do momento que você está em um evento grande, você vai trombar com caras que são bons em outras áreas ou na área em que você também é bom. Então, hoje em dia eu sou um cara mutável. Eu tenho jiu-jítsu, eu tenho wrestling, eu tenho trocação, eu acho que sou um cara completo como Jon Jones, (Daniel) Cormier, Stipe Miocic, eu acho que eu sou um cara completo”

Sobre Derrick Lewis

“O Derrick Lewis é um show, né? Todo mundo adora esse cara, ele é muito engraçado. Até eu gosto dele, mas, é uma ótima oportunidade de eu mostrar para o mundo que é o Rodrigo Nascimento, muita gente não me conhece ainda, não conhece meu jogo, mas eu tenho certeza que depois desse sábado, todo mundo vai me conhecer porque nós vamos acabar com a luta e ainda levar um bônus”

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Estratégia para o confronto

“Para cada adversário que a gente luta, a gente tem uma estratégia diferente. O (Ilir) Latifi é um cara muito bom de wrestling, não dava pra gente ficar quedando ele. Então, a gente teve que ir pra trocação pra levar a luta por pontos. Ele até sentiu minha mão algumas vezes, mas, hoje em dia, eu sou um lutador completo. Eu sei que posso nocautear o Derrick Lewis, sei que posso finalizar ele, sei que eu posso lutar os cinco rounds. No meio da luta, eu vou achar uma forma, eu vou achar uma ‘porta’ e a gente vai ganhar”

Publicado por
Gabriel Fareli