O mundo do boxe se viu abalado na última quarta-feira (1º) com a notícia de que Ryan Garcia testou positivo para a substância proibida ostarina em exames antidoping realizados pela VADA (Associação Voluntária Antidoping). A revelação, divulgada pelo repórter Dan Rafael e confirmada pela ESPN americana, coloca em xeque a vitória do atleta contra Devin Haney em abril.
Garcia, de 25 anos, nega veementemente ter feito uso de qualquer tipo de substância para melhorar sua performance no ringue. O lutador, durante promoção, chegou a publicar mensagens com tons preocupantes, mas revelou no pós-luta que tudo não passava de uma estratégia para alavancar seu nome e divulgar o embate.
O norte-americano, que se tornou sensação na internet com vídeos de seus treinos e soma quase 12 milhões de seguidores no Instagram, já soma 25 vitórias em sua carreira profissional e apenas uma derrota. O lutador, inclusive, conta com 20 triunfos na via rápida, com nocautes arrasadores.
Agora, o futuro de “King Ryan” é incerto. Ele tem um prazo de dez dias para solicitar a análise de sua amostra reserva pela VADA. Caso o resultado se confirme, o pugilista corre o risco de ser punido com multa, suspensão e até mesmo ter a vitória sobre Haney anulada.