Charles do Bronx não esconde a frustração pela derrota para Arman Tsarukyan no UFC 300, mas já traça seus próximos passos no octógono. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, o ex-campeão peso leve (até 70,3kg.) descartou a possibilidade de enfrentar Mateusz Gamrot e Renato Moicano, que figuram atrás dele no ranking, e abriu as portas para revanches contra Justin Gaethje e Max Holloway.
“Com todo respeito, não me interpretem mal, mas estou pensando para frente, não para trás. Acho que ficar lutando com quem está atrás é um tiro no pé. São dois caras duríssimos que cogitaram meu nome. Lógico que vão querer lutar contra mim. Estou em cima, nas cabeças. Um dos caras que mais vendem na organização. Então, todos vão querer me enfrentar, mas quero olhar pra frente”, afirmou Charles, rechaçando a ideia de enfrentar atletas que ainda não estão no topo da divisão.
Ao ser questionado sobre os próximos oponentes, Do Bronx não hesitou em citar Gaethje e Holloway, com quem já dividiu o octógono no passado. Segundo ele, a hora da definição deve ser tratada com cautela para que o retorno ao topo seja consumado.
“Justin Gaethje lutou no mesmo dia que eu. Por que não? Todo mundo falou no Max Holloway pelo cinturão BMF e seria bom. Estou pensando. Como falei: vamos deixar Diego (Lima) e Jorge (Macaco) quebrarem a cabeça. Eles sabem o que eu quero, que é voltar a vencer. Agora é pensar, ter calma e fazer acontecer”, concluiu o brasileiro.
Charles do Bronx, de 34 anos, precisa reconstruir sua trajetória nos pesos leves (até 70,3kg.) para voltar a pensar em revanche contra Islam Makhachev pelo cinturão. Em sua carreira no MMA, o brasileiro soma 34 resultados positivos e dez negativos.