Em julho de 2020, o UFC 251 se viu em apuros quando Gilbert Durinho, desafiante ao cinturão dos meio-médios (até 77kg.), testou positivo para COVID-19. A busca por um substituto era urgente, e Jorge Masvidal, a princípio um nome improvável, surgiu como o salvador da pátria. Aceitando o desafio em cima da hora, o norte-americano embarcou em uma jornada relâmpago para Abu Dhabi, onde enfrentaria o campeão Kamaru Usman.
Contudo, Usman, invicto na época, se sagrou vencedor por decisão unânime. Mas, para além da disputa pelo título, Masvidal revelou um lado pouco conhecido da história: o valor milionário que recebeu por aceitar o combate em tão curto prazo.
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Em entrevista ao VladTV, Jorge confessou ter embolsado US$ 5 milhões (cerca de R$ 25,5 milhões) pela luta contra Usman. Um valor astronômico, considerando o pouco tempo de preparo e as baixas expectativas de venda de pay-per-view.
“Acabamos vendendo menos de 1,3 milhão de PPVs. Se eu não tivesse fechado aquele acordo com o UFC, não teria chegado nem perto de US$ 5 milhões. Então, parte de mim, o meu lado comercial, estava muito satisfeito, mas o cara que sempre quis o cinturão mundial não estava”, disse o lutador.
A entrega do ‘Jesus das Ruas’, contudo, pode não ter ajudado tanto o UFC assim. O norte-americano foi dominado pelo nigeriano e acabou superado na decisão unânime dos juízes. Posteriormente, ele ainda chegou a ter a revanche por ter ‘salvado’ o evento, mas Usman conseguiu um desfecho ainda mais brutal: um dos nocautes mais aterrorizantes de todos os tempos.
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