Exceção feita à luta entre José Aldo e Chad Mendes, vencida pelo brasileiro em decisão unânime após cinco rounds eletrizantes, o momento mais marcante do UFC Rio 5, realizado no último mês de outubro, foi a polêmica sessão de perguntas e respostas entre o irlandês Conor McGregor e os fãs brasileiros. Com ofensas mútuas, e muitas vezes ataques que extrapolaram os limites, a entrevista pode ser considerada uma das mais quentes na história do Ultimate. Passada a tensão em terras cariocas, McGregor relembrou o ocorrido e garantiu não ter ficado incomodado, especialmente por ter se sentido da mesma forma em relação aos torcedores.
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“Eu gostei daquela experiência no Brasil. As coisas são assim mesmo. Paixão é paixão e eles são apaixonados por esse esporte. Senti que eles queriam me matar tanto eu queria matá-los. A paixão é o que guia o esporte. Li que algumas pessoas acharam que fui desrespeitoso, mas não fui lá para desrespeitar as pessoas. Eu gostei do que aconteceu. Esse é o jogo. Os fãs amam os lutadores brasileiros. Se fosse na Irlanda, seria a mesma loucura, mas na direção oposta. Paixão é assim e não há razão nenhuma para tentar parar isso. Eu respeito aquelas pessoas, no fim das contas eu respeito todo mundo. Estou na minha própria jornada, mas só há espaço para um nesta história”, disse o irlandês, em recente entrevista coletiva em Las Vegas (EUA).
Aos 26 anos, Conor McGregor tem um cartel profissional de 16 vitórias e apenas duas derrotas. Ex-campeão dos leves e dos penas do evento europeu “Cage Warriors”, McGregor chegou ao Ultimate em abril do ano passado e já venceu quatro lutas na principal organização de MMA do planeta. Atual quinto colocado no ranking oficial da categoria até 66 kg, Conor é apontado como próximo desafiante ao brasileiro José Aldo, mas antes terá que passar pelo alemão Dennis Siver, na luta principal do UFC Fight Night 59, no dia 18 de janeiro, em Boston.
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