No octógono, Khamzat Chimaev é um lobo faminto em busca de presa. Fora dele, porém, o lutador checheno parece insatisfeito por sugerir um inimigo ainda mais desafiador: o preconceito. Em desabafo nas redes sociais, ele acusou o UFC de xenofobia, alegando que seu talento e conquistas não são reconhecidos por causa de sua origem.
A fúria de Chimaev foi intensificada por uma recusa do UFC em conceder ao lutador uma disputa de cinturão. Invicto em 13 lutas no MMA, ele superou nomes como Gilbert Durinho e Kamaru Usman, em feitos que o credenciam como um dos principais candidatos ao título nos meio-médios (até 77kg.) e médios (até 83,9kg.). No entanto, segundo o lutador, o caminho para o topo está bloqueado por um muro invisível de preconceito.
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“Já deveria ter lutado por um título há muito tempo, mas nasci no país errado”, disparou Chimaev em suas redes sociais. “Se eu fosse norte-americano, seria diferente”, comparou o lutador, traçando um paralelo com a trajetória de Colby Covington, rival que desfruta de maior visibilidade e oportunidades na organização.
Chimaev teve chance de lutar pelo cinturão, mas recusou
A recusa de Chimaev em enfrentar Leon Edwards no UFC 300, alegando motivos religiosos, também alimentou a polêmica. O lutador, que segue o Ramadã, optou por preservar sua fé, mesmo que isso significasse abrir mão de uma oportunidade de ouro.
Apesar dos desafios e das críticas, Khamzat não se curva. No dia 22 de junho, no UFC Arábia Saudita, ele terá a chance de provar seu valor mais uma vez, em um duelo contra o ex-campeão da divisão, Robert Whittaker.
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