Derrotado na decisão dividida dos juízes após protagonizar confronto acirrado contra Arman Tsarukyan no UFC 300, Charles do Bronx abriu o jogo e analisou opinião dos juízes laterais. Em meio a discussões sobre eventual erro na pontuação, o brasileiro evitou polêmica e não criticou fato de a vitória ter sido dada ao rival. Na visão do paulista, o necessário era triunfar pela via rápida.
“Eu tinha que nocautear ou finalizar. Foi para a mão dos juízes, eles quem decidem o que precisa fazer. É meio complicado de falar. Acho que tem muitas coisas que são muito loucas (…) se você pegar o primeiro round meu, foi um round que tentei pegar, eles deram para mim o primeiro round. O segundo round mais morno, eu terminei com triângulo encaixado e deram para ele (…) eu tinha que nocautear ou finalizar, não tem muito o que fazer”, disse Do Bronx em entrevista ao ‘Canal Encarada’.
Veja Também
Azarão nas casas de apostas, Do Bronx encaixou finalizações nos três rounds da luta, porém o adversário foi ajudado com soar do gongo em duas ocasiões. Apesar do amargor do revés, o ex-campeão peso leve (até 70,3kg.) destacou sede em retornar rapidamente ao octógono e afastou qualquer irritação com resultado no UFC 300.
Atual segundo colocado no ranking da categoria, o brasileiro passou a acumular 34 vitórias e 10 derrotas em seu cartel profissional. A última derrota via decisão dos juízes havia sido em 2013, quando superado por Frankie Edgar.
Você precisa fazer login para comentar.