O lutador russo Magomedrasul Khasbulaev fez sérias acusações contra o Bellator, a quem acusou de prejudicá-lo deliberadamente para não obter um visto de entrada nos Estados Unidos antes de disputar o cinturão dos penas da organização, no início do ano.
Khasbulaev, vencedor do GP dos penas em 2013 ao conquistar três vitórias, desafiaria o campeão da divisão até 66 kg, Pat Curran. Porém, o russo teve seu pedido de visto negado, de modo que o combate nunca aconteceu. “Frodo”, como é conhecido, utilizou sua conta no Twitter para disparar contra os antigos administradores da organização, em especial Bjorn Rebney, ex-presidente, e Sam Caplan, antigo matchmaker.
“Descobri que os mer*** Sam Caplan e Bjorn Rebney fizeram algo horrível contra mim. Eles roubaram dois anos da minha vida. A embaixada disse que vocês retiraram o meu pedido para obtenção do visto antes da luta com Curran. Eu tenho todos os documentos e vou à imprensa para mostrá-los. Com certeza vocês não queriam um campeão russo que mal fala inglês”, acusou o lutador, utilizando outras palavras de baixo calão.
Em entrevista ao podcast “MMA Insiders”, Caplan se defendeu das acusações. “As acusações que ele levantou contra mim, pelo menos as que ele levantou contra mim, são 100% falsas. Eu tenho uma documentação que mostra isso. Tenho e-mails que mostram que havia comunicação, sendo que eu fazia perguntas, pedia por novidades referentes a ‘Frodo’ Khasbulaev e seu visto negado. A afirmação de que Bjorn e eu retiramos seu pedido de visto porque não queríamos um campeão russo é ridícula. Se nós não quiséssemos um russo como campeão, nós não teríamos contratado tantos lutadores daquele país”, explicou.
Apesar das acusações, Khasbulaev afirmou que a atual administração do Bellator, especialmente o novo presidente, Scott Coker, está lhe ajudando com este assunto.