Em evento que marca a terceira edição centenária do Ultimate, muitos fãs esperam que o evento entregue o mesmo prometido que o UFC 100 e 200, realizados em 2009 e 2016 respectivamente. Com grandes nomes convocados para o evento deste sábado (13), o show contará com 13 lutas e três disputas de títulos agendadas.
Para relembrarmos as grandes edições, a equipe do SUPER LUTAS realizou um histórico do que melhor rolou no UFC 100 e no UFC 200.
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UFC 100
Com participação de nomes como Jon Jones, que na época tinha 22 anos, Jim Miller, Mark Coleman, Stephan Bonnar, Dan Henderson e Michael Bisping em lutas que não estavam válidas pelo título de suas respectivas categorias, o UFC 100 atraiu grande público para assistir ao evento recheado de talentos.
Além destes, Georges St-Pierre defendeu título dos meio-médios (até 77,1kg.) em duelo de cinco rounds contra o brasileiro Thiago Pitbull. Na ocasião o canadense teve atuação dominante e superou a agressividade e habilidade na luta em pé imposta pelo brasileiro.
Já na categoria peso pesado (até 120,2kg.), Brock Lesnar vivia grande estrelato na organização e recebeu oportunidade de se vingar de derrota para um dos seus maiores rivais Frank Mir. Com direito a comemoração inusitada, o atleta nocauteou de forma brutal o compatriota e defendeu título da divisão com apenas três lutas pelo Ultimate.
Com desfecho inesperado, o UFC 100 foi encerrado com duelo entre Jon Fitch x Paulo Thiago, que na época não disputavam título da categoria dos meio-médios. O confronto estava agendado para ocorrer mais cedo no card principal, porém com restrições de tempo devido a duas lutas pelo título que ainda estavam por vir, a decisão foi tomada para que a luta fosse realizada após os confrontos principais.
Por fim, ao anunciar os bônus do evento, Dan Henderson foi agraciado com bônus de ‘Nocaute da Noite’, após apagar de maneira histórica seu rival Michael Bisping com a eternamente chamada ‘H-Bomb’.
UFC 200
Cinco anos após primeira edição centenária, o UFC 200 contou com imprevistos, conquistas de título, lutas sem resultados e octógono inovado.
Já na semana do aguardado evento, Jon Jones foi retirado do card ao falhar em exame antidoping. Na ocasião, ‘Bones’ iria defender título dos meio-pesados contra Daniel Cormier. Disposto a seguir presente no espetáculo, o norte-americano foi surpreendido com aceno positivo de Anderson Silva, que subiu de categoria e se aventurou em duelo de três rounds.
Apesar da derrota, o brasileiro se aproximou de um nocaute ao machucar o rival nos últimos segundos da luta e empolgou o público presente na arena após luta monótona.
Ainda no card principal, José Aldo retornava de amarga derrota para Conor McGregor e provava ainda ser um dos maiores nomes na categoria. Em meio a dúvidas sobre questões psicológicas, o brasileiro teve atuação dominante em revanche contra Frankie Edgar e faturou cinturão interino da divisão peso pena (até 65,7kg.)
Aposentado há cinco anos, Brock Lesnar retornava de longa inatividade para realizar penúltima luta do evento em duelo contra Mark Hunt. Visivelmente maior que o adversário, o norte-americano derrotou o rival na decisão dos juízes, porém teve luta revertida para ‘sem resultado’ após falhar em exame antidoping. Em 2016, a USADA (agência de Antidoping dos Estados Unidos) já estava implementada na organização.
Eleita como responsável pela luta principal, Amanda Nunes ganhava todos os holofotes e se tornava campeã peso galo ao finalizar Miesha Tate no primeiro assalto e conquistar o sonhado título da categoria. Na ocasião, a atleta faturou bônus de ‘Performance da Noite’.
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