A primeira edição do reality show The Ultimate Fighter Brasil, em 2012, contribuiu para a realização do sonho de alguns atletas de enfim chegar ao UFC. No entanto, a fama adquirida com o programa, transmitido em televisão aberta pela Globo, também trouxe incômodos. Pelo menos é o caso de Daniel Sarafian, um dos destaques da primeira edição do programa.
O paulista, que faria a final do torneio contra Cezar Mutante caso não tivesse se lesionado, contou que a exposição na televisão o fez perceber algo de que não sabia até então. “Eu queria ser famoso, ganhar dinheiro e ser campeão. Fiquei famoso, não ganhei muito dinheiro e vi que não gosto da fama. Prefiro ser anônimo. Me desculpe quem não gostar de ler isso, mas é a verdade. Vou lá pra fazer o que eu gosto”, disse o lutador, em entrevista ao site do canal “Combate”.
“Às vezes recebo mensagens de gente legal, que passa coisas positivas, mas também recebo outras, de gente que diz me odeia, e que quer me ver morto. Essas pessoas me deram um certo trauma da fama. Muita gente quer o meu bem, mas outros querem o meu mal. Sabe o que eu acho? Que eles odeiam a eles mesmos. Isso é coisa de gente covarde, fraca. Quem não é covarde e é forte tem o foco em trabalhar e serem vencedor no fim das contas. Quem é covarde e perdedor acha mais fácil você descer ao nível delas do que elas subirem”, rebateu Sarafian, que tem um cartel de oito vitórias e cinco derrotas no MMA profissional.
Após sofrer três derrotas em quatro lutas no UFC, Sarafian terá um teste de fogo no próximo mês: ele enfrentará Dan Miller no UFC Barueri, no dia 20 de dezembro.
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