O mesmo ano em que o UFC passou a integrar a lista de dez marcas esportivas mais valiosas do mundo também pode marcar um grande prejuízo para a companhia. De acordo com a empresa de consultoria financeira Standard & Poors, a Zuffa, empresa proprietária do Ultimate, teve seus lucros reduzidos em 40% em 2014.
Em relatório, a empresa cita alguns motivos que podem ter resultado nesta queda, como o cancelamento de grandes lutas e os custos elevados na expansão internacional da organização. Em 2014, algumas atrações anunciadas acabaram não acontecendo, como Chris Weidman x Vitor Belfort, Cain Velasquez x Fabrício Werdum e Jon Jones x Daniel Cormier, além do adiamento de José Aldo x Chad Mendes, que culminou no cancelamento do UFC 176, que seria em Los Angeles (EUA).
Além disso, a classificação de crédito do UFC também poderá cair de acordo com os parâmetros estabelecidos pela S&P. Atualmente, a empresa se enquadra no índice BB, a segunda maior entre as companhias de caráter não-especulativo, mas poderá ser rebaixada para BB- caso as operações da Zuffa não se recuperem de maneira significativa no primeiro quadrimestre de 2015.
Fundada em 2001, a Zuffa tem como acionistas majoritários os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, com 40,5% cada, sendo que o restante é dividido entre o presidente do UFC, Dana White (9%) e a empresa Flash Entertainment (10%), de Abu Dhabi. Apesar das perdas, o UFC promete seguir em ritmo intenso no próximo ano, tendo já revelado um calendário de 45 eventos para 2015.
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