Publicidade

EXCLUSIVO: Erro grave? Mário Yamasaki, árbitro brasileiro ex-UFC, explica o que aconteceu em Blindado x Weidman

Publicidade

Emoção e polêmica marcaram a luta entre Bruno Blindado e Chris Weidman no UFC Atlantic City. O combate, válido pela categoria dos pesos médios (até 83,9kg.), terminou com a vitória do norte-americano por decisão unânime, mas o resultado foi contestado por muitos, inclusive pelo ex-árbitro do Ultimate, Mário Yamasaki.

Em entrevista exclusiva ao canal do SUPER LUTAS no YouTube, Yamasaki detonou a arbitragem da luta e afirmou que o árbitro Gary Copeland errou ao não punir Weidman por seus golpes ilegais com o dedo no olho de Blindado. Segundo o Mário, o ex-campeão deveria ter recebido pelo menos um ponto de penalização, ou até mesmo ter sido desclassificado.

Publicidade

Veja Também

Weidman Blindado

“O primeiro erro foi do Blindado. Quando você arbitra uma luta, você fala para os lutadores que, se acontecer algum acidente que você não consiga ver, eles têm que se defender até você parar a luta e verificar o que aconteceu. O erro do Blindado foi ter virado e caído no chão, esperando que o árbitro tivesse visto o que aconteceu. Aparentemente, ele não viu. Na decisão dele ali, ele se equivocou, pois foi a quarta vez que (Weidman) deu a dedada. Teria que, pelo menos, ter tirado um ponto”, disse Weidman.

Bruno Blindado foi prejudicado?

Mário Yamasaki, em seguida,  criticou a decisão de decisão de Copeland em não dar uma falta intencional e, além dele, parte da comunidade de MMA também questiona o resultado da luta.

Publicidade

“Quando viu o replay, ele voltou atrás e, na minha opinião, deu uma falta não intencional. A regra diz que, quando está no terceiro round, falta não intencional, vai para o scorecard (pontuação dos juízes). O que eu acho que o árbitro errou foi por não ter tirado ponto ou até desclassificado o Weidman”, concluiu o árbitro.

O próprio Bruno Blindado se manifestou, também em entrevista ao SUPER LUTAS, pedindo uma revanche contra Weidman. Já o ex-campeão, por sua vez, declarou que o brasileiro ‘deveria ter se protegido’ para não correr o risco de ser nocauteado. A Comissão Atlética de Nova York (EUA) ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Publicidade
Publicado por
Igor Ribeiro