Outrora invicto e campeão dominante do peso médio (até 83,9 kg), Chris Weidman enfrenta Bruno Blindado no UFC Atlantic City deste sábado (30) em um cenário completamente diferente. Aos 39 anos de idade e com apenas duas vitórias nos últimos oito anos, o ex-campeão luta para mostrar que ainda pode ser competitivo.
Durante o ‘media day’ do evento, realizado na última quarta-feira (27), Weidman admitiu ter cogitado a aposentadoria após derrota para Brad Tavares em agosto do ano passado, que marcou seu retorno após dois anos parado por conta da grave lesão na perna sofrida na derrota contra Uriah Hall, em 2021. O norte-americano, no entanto, afirmou que o desempenho nos treinos o fez seguir em frente e garantiu que se sente na melhor forma técnica da carreira.
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“Me sinto motivado. Durante esse camp eu tive a mente bem aberta para fazer uma leitura de mim e ver como me sinto fisicamente e mentalmente. Ainda tenho coisas a oferecer? Sou tão bom quanto já fui? Ainda posso evoluir? E conforme o camp foi se desenrolando, acho que em termos de habilidade estou melhor do que nunca. Se você olhar habilidade por habilidade, eu não acho que exista ninguém no UFC, em nenhuma divisão, que tenha as habilidades que eu tenho na luta em pé, wrestling e jiu-jitsu. Se você contar tudo e fizer uma média, eu estarei no topo da lista”, afirmou.
Com nomes como Anderson Silva (duas vezes), Vitor Belfort e Lyoto Machida em seu currículo, Chris Weidman afirma que tem muito orgulho da carreira que construiu, mas garante que ainda tem mais a mostrar antes de pendurar as luvas.
“Sou muito grato pela carreira que eu tenho e tudo que conquistei, mas isso não me faz complacente. Tenho mais a oferecer e mais a mostrar. (…) Estou otimista quanto ao futuro”, finalizou.
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