Dois ídolos, duas recusas, uma mancha no legado. Em diferentes modalidades, mas sob a mesma suspeita de irregularidade, Wanderlei Silva e Gabigol se unem em um capítulo polêmico para o esporte brasileiro. Ambos, em momentos distintos, recusaram-se a realizar exames antidoping.
Em maio de 2014, o “Cachorro Louco” recusou um teste surpresa da Comissão Atlética de Nevada (NSAC) em sua academia em Las Vegas. Na época, se preparava para enfrentar Chael Sonnen no UFC, luta que acabou cancelada.
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Alegando uso de anti-inflamatórios e diuréticos, Wanderlei temeu ser flagrado por substâncias proibidas e optou por não fornecer as amostras. O episódio resultou em uma suspensão de três anos pelo UFC e marcou o fim da sua passagem pela organização.
Em 2024, a história se repetiu, mas com outro protagonista. O atacante Gabigol, do Flamengo, foi suspenso por dois anos por dificultar a realização de um exame antidoping.
Apesar de ter realizado o teste e apresentado resultado negativo, a demora em atender aos oficiais de coleta e o descumprimento de instruções configuraram fraude ou tentativa de fraude, segundo o Código Brasileiro Antidopagem.
Casos de Wanderlei Silva e Gabigol
Embora as recusas de Wanderlei e Gabigol compartilhem a mesma natureza antidesportiva, as circunstâncias e desdobramentos dos casos divergem. O lutador, ciente do risco de doping, optou por evitar o exame e foi punido com uma suspensão mais rigorosa. Já o jogador, mesmo tendo realizado o teste, foi considerado culpado por dificultar o processo, recebendo uma pena menor.
As recusas geraram impactos negativos para suas carreiras e para o esporte como um todo. O “Cachorro Louco” teve seu legado no UFC manchado e sua carreira encurtada. Já o centroavante, além da suspensão, enfrenta enfrenta a polêmica em seu último ano de contrato com o Flamengo.
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