Ex-campeão e atual primeiro colocado no ranking dos penas (até 65,7 kg), Max Holloway seria, para muitos, a primeira opção óbvia para desafiar o novo campeão Ilia Topuria, coroado em fevereiro após nocaute sobre Alexander Volkanovski no UFC 298. Apesar disso, o havaiano não se arrepende de ter aceitado enfrentar Justin Gaethje, na divisão dos leves (até 70,3 kg), pelo cinturão ‘BMF’.
Em vídeo publicado em seu canal oficial no YouTube, Holloway, que enfrenta Gaethje no UFC 300, no dia 13 de abril, abriu o jogo sobre a decisão de aceitar a luta, mesmo que o deixe mais distante de uma disputa de cinturão em sua categoria.
“Muitas pessoas acham que foi uma loucura ter aceitado essa luta e me perguntando por que eu não espero por (Ilia) Topuria. Nem todos sabem, mas esse jogo te atropela rápido, cara. Nada é prometido. Quantas vezes vimos alguém ser prometido uma disputa de cinturão e nada acontecer? Quantas vezes vimos alguém lutar por um título interino e nada acontecer? Eu e Gaethje seríamos os próximos nas nossas divisões, certo? Mas quantas vezes isso funciona? Nem sempre. Todos falam que eu seria o próximo para Topuria, mas será que eu seria mesmo?”, questionou o havaiano.
De acordo com Holloway, outro ponto que pesou a favor de aceitar a luta foi a ideia de que Alexander Volkanovski seria digno de uma revanche imediata contra Ilia Topuria.
“No final das contas, eu sempre pensei que Volkanovski ganharia a revanche imediata se perdesse para Topuria. Eu teria que esperar de qualquer forma. Quanto ao Gaethje, quem saberia que Charles sofreria um corte e Islam Makhachev ficaria sem adversário? Se você espera nesse esporte, o esporte te atropela. E te atropela rápido. O que você tem que fazer é se manter ocupado. Sou abençoado com a oportunidade de estar nessa situação com Justin Gaethje”, finalizou.