Nesta terça-feira (19), o mundo do MMA relembra um dos momentos mais marcantes da história do esporte: o dia em que Jon Jones dominou e nocauteou Maurício Shogun, conquistando o cinturão dos meio-pesados (até 93kg.) no UFC 128, realizado em New Jersey (EUA). A data, 19 de março de 2011, ficou eternizada na memória dos fãs como a noite em que uma nova era se iniciava no octógono.
Com apenas 23 anos na época, Jones chocou o mundo ao superar um dos lutadores mais temidos da categoria. A performance dominante do norte-americano, que culminou no nocaute técnico no terceiro round, o tornou o campeão mais jovem da história do UFC, um recorde que permanece imbatível até hoje.
Desde então, o ‘Bones’ construiu uma carreira lendária, defendendo o título dos meio-pesados com maestria e vencendo grandes nomes como Alexander Gustafsson, Daniel Cormier, Dominick Reyes, Glover Teixeira, Lyoto Machida, Rashad Evans e Vitor Belfort.
Considerado por muitos o melhor lutador da história da categoria e um dos maiores de todos os tempos, Jon não se contentou com o domínio nos meio-pesados. Em 2023, ele subiu de divisão para os pesos pesados (até 120,2kg) e segue no topo do MMA mundial.
Ao longo de sua trajetória, Jones acumulou feitos impressionantes. Ele detém a maior invencibilidade (19) e o maior número de defesas de título (12) no UFC.
Além disso, o campeão possui o recorde de vitórias em lutas pelo título da organização (15), e sua única derrota na carreira foi uma controversa desqualificação em 2009, em uma luta que ele dominava contra Matt Hamill.
O legado de Jon Jones é inegável. Treze anos após a noite que o consagrou como um dos maiores nomes do MMA, ‘Bones’ continua escrevendo seu nome na história do esporte, inspirando e desafiando as novas gerações de lutadores.