A compra do Bellator pela PFL resultou na ausência de figura importante para o MMA. Scott Coker, renomado promotor do esporte, que presidia a, até então, maior concorrente do UFC, não será mais visto nos cards promovidos pelas empresas e explicou a decisão de se afastar. Em entrevista ao ‘MMA Junkie’, o veterano das artes marciais mistas admitiu ter rejeitado cargo na ‘Professional Fighters League’.
“Tive a oportunidade (de assumir um cargo na PFL). No entanto, sinto que é a hora de me retirar. Chegou a minha hora de ser um empresário. Gosto muito disso. Trabalhei para a Viacom e Paramount por nove anos (como presidente do Bellator). Foi uma experiência incrível. Me sinto feliz por ter participado. Sou um empresário de coração”, disse Coker.
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Por anos à frente do Bellator, Scott também ganhou destaque no MMA por encabeçar o extinto Strikeforce. Com o fim de sua trajetória na maior concorrente do UFC, o promotor fez o balanço de sua carreira e enxerga o saldo como positivo.
“Trabalhei duro. Acho que descobrimos grandes valores naquela organização. Quando o Strikeforce foi criado, tinha valores. Alguém quis comprá-lo. Quando o Bellator foi criado, tinha valor, e alguém também quis comprar. Faz parte dos negócios. No entanto, sempre pensei que, se fosse vendido um dia, iria me afastar para ser um empresário. E é isso que eu queria fazer”, encerrou.
Fora da fusão de PFL e Bellator, Coker já sabe qual será seu próximo passo. Em 18 de maio, em San Jose (EUA), o promotor estreia como Produtor Executivo do Fight Night at the Tech, evento que realiza confrontos de MMA.
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