A luta entre José Aldo e Chad Mendes testou os nervos dos torcedores que acompanharam a atração principal do UFC Rio 5. E engana-se quem pensa que foi diferente com a equipe do brasileiro, que acabou mantendo o cinturão dos penas do Ultimate após um combate intenso.
O treinador principal de Aldo, Dedé Pederneiras, admitiu que a dinâmica da luta mexeu e muito com suas emoções. “O meu coração saiu da boca há muito tempo. No meio do negócio, o coração já estava fora da boca, mas você precisa se controlar e dar a instrução certa. O negócio foi brabo, mas deu tudo certo”, disse o líder da academia Nova União, em entrevista ao canal “SporTV”.
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Analisando o combate com mais frieza, Pederneiras disse que a postura do desafiante foi exatamente como ele havia previsto. “O Chad veio com a estratégia que a gente esperava, alternando rounds fortes e se recuperando nos seguintes. Como ele tomou um knockdown no primeiro round, ele tinha que correr atrás no segundo, então foi pior para ele. No quarto round, falei para o Aldo tirar o pé do acelerador, porque sabíamos que o quinto seria duro”, contou.
Quanto ao futuro do campeão, Dedé se mostrou aberto às opções que o UFC vir a oferecer, mas admitiu que Conor McGregor pode estar em seu caminho. “A gente não costuma escolher adversários. Acho que o McGregor se promove bem – talvez não seja o melhor atleta para enfrentá-lo, mas vai ser o que mais vai promover. O Aldo falou que o reino dele precisava de um bobo da corte, e o Dana White conseguiu contratar. Seja ele ou outro, não escolhemos o adversário”, completou.
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