O ex-campeão do UFC Michael Bisping se envolveu em uma nova controvérsia por causa de uma declaração homofóbica que fez durante a transmissão da edição de número 298, no último sábado (17/02), em Anaheim, na Califórnia (EUA).
O britânico, que trabalhava como analista para a ESPN, elogiou o desempenho do georgiano Ilia Topuria, que venceu o australiano Alexander Volkanovski por nocaute técnico e se tornou o novo campeão dos pesos penas (até 65,7kg.). Bisping disse: “15-0, invicto, 13 nocautes. Que cara, que noite, UFC 298, Anaheim, Califórnia”.
Até aí, tudo bem. O problema foi que, logo depois, Bisping pensou que o microfone e a câmera já estavam desligados, e soltou uma frase ofensiva: “Que cara? Isso é gay pra c***. Tchau, tchau”. A fala do ex-lutador foi captada pelo microfone e transmitida ao vivo para alguns países, como a China, gerando uma repercussão negativa nas redes sociais.
Bisping não se pronunciou sobre o episódio até o momento, mas já tem um histórico de comentários homofóbicos no Ultimate. Em 2016, ele chamou o seu adversário Luke Rockhold de “viado” após vencê-lo por nocaute e conquistar o cinturão dos médios. Na ocasião, ele se desculpou e pediu para que a imprensa apagasse a sua declaração.
Desde então, ele vem trabalhando como comentarista e analista de lutas para a ESPN. A emissora não se manifestou sobre o caso de Michael Bisping, que pode ser punido ou demitido por sua conduta inadequada.
O UFC também não se pronunciou sobre o assunto, mas é conhecido por defender a liberdade de expressão dos seus atletas e funcionários, mesmo que isso signifique tolerar discursos ofensivos ou preconceituosos. Recentemente, o lutador Sean Strickland fez declarações homofóbicas e racistas contra os seus rivais, e não recebeu nenhuma sanção da organização.