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Parceiro de treinos de Strickland aponta fator crucial que influenciou decisão dos juízes no UFC 297

S. Strickland, Chris Curtis (dir) junto com equipe após vitória. Foto: Reprodução/Instagram @eric_xcmma

De olho no resultado polêmico da luta entre Sean Strickland x Dricus Du Plessis no UFC 297, Chris Curtis, parceiro de treinos do ex-campeão dos médios (até 83,9kg.), compartilhou opinião sobre decisão dos juízes. Na dúvida se houve cabeçada ilegal aplicada pelo sul-africano, o norte-americano afirmou que o rosto ensanguentado de ‘Tarzan’ possa ter interferido na maneira de pontuarem a luta.

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“Pontuei 3 a 2 Sean. Acho que o sangue foi um grande fator na pontuação dos juízes. Isso vai soar desrespeitoso, mas acho que muitas vezes os juízes ficam com o cérebro liso com tipo, eles veem sangue. Sean diz que foi um choque de cabeça, alguém disse que foi um soco que o cortou, então é onde eu estou é: como que causou isso? Porque se for um soco, tudo bem, você perde esse round. Se for um choque de cabeça, é muito pior, eu sei disso”, declarou Curtis em entrevista ao ‘The MMA Hour’.

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Ao explicar fala, Curtis destacou confusão que danos passados possam causar na avaliação dos rounds seguintes.

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“Mas a questão é que, uma vez que você começa a sangrar, aqui está a coisa estranha sobre rostos com sangue. Vamos fingir que eu sou cortado no segundo round né, você dá um soco, corta no segundo round, muito sangue, nada mais acontece. Você poderia marcar isso no dano certo, você fez mais dano. Isso só deve ser marcado naquele round por dano. Terceiro round, o dano do segundo round não conta, é marcado round a round. Acho que muitos juízes têm dificuldade em diferenciar”, concluiu.

Eric Nicksick ao lado de Sean Strickland após UFC 297. Foto: Reprodução/Instagram @eric-xcmma

Derrotado na decisão dividida dos juízes, Strickland declarou que cabeçada aplicada por Du Plessis foi fator crucial para perder em um dos rounds. Apesar de estar inconformado com o resultado, o atleta evitou se estender no assunto e prometeu seguir em frente.

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Publicado por
Léo Guimarães