Como o cinturão BMF pode significar o renascimento da carreira de Max Holloway no UFC

Vivendo um limbo na divisão peso pena, o 'Abençoado' terá no UFC 300 a oportunidade de seguir se mantendo relevante na organização sendo destaque de eventos numerados, enfrentando rivais acessíveis e com estilo de luta parecidos com o seu

Arte oficial do duelo entre Gaethje e Holloway (Foto: Twitter/@ufc_brasil)

Ex-campeão dos penas (até 65,7kg) e vivendo um grande limbo na categoria, o havaiano Max Holloway pode ter encontrado uma ‘salvação’ para o seguimento da sua carreira no MMA. No histórico UFC 300, que acontecerá no dia 13 de abril, o ‘Abençoado’ desafiará o dono do cinturão ‘BMF’ (mais casca grossa) Justin Gaethje em um confronto que promete altas emoções ao fã de artes marciais mistas e o aguardado embate pode representar um renascimento ao antigo rei da divisão de Alexander Volkanovski.

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Justin Gaethje conquistou o cinturão BMF no UFC 291. Foto: Reprodução/Instagram

Na noite da última terça (16), Dana White anunciou em suas redes sociais mais um grande confronto para o aguardado card do UFC 300. Em duelo que acontecerá no peso leve (até 70,3kg), Holloway medirá forças contra o também experiente Justin Gaethje, dono do cinturão ‘BMF’. Apesar do próprio Dana ter garantido que o título não seria defendido por Gaethje, a falta de grandes nomes para o UFC 300 forçou o presidente do Ultimate a voltar atrás em sua palavra e casar esse explosivo confronto.

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Entretanto, para Holloway, o duelo com Gaethje pode ser a ‘salvação’ para sua carreira. Ex-campeão dos penas, Max já lutou três vezes com o atual dono do cinturão Alexander Volkanovski e sofreu três derrotas. Um quarto duelo com o australiano se torna praticamente impossível de ser realizado. E, como se não bastasse, o ‘Abençoado’ bateu todos os prospectos e lutadores que sonhavam em lutar com o campeão. Se tornou impossível chegar em Volkanovski, pois ninguém além do australiano conseguiu bater Holloway.

Nomes como Calvin Kattar, Arnold Allen e Yair Rodriguez não conseguiram chegar em Volkanovski ou chegaram de forma ‘alternativa’, sem precisar bater Holloway. O lutador havaiano se tornou um ‘incômodo’ para a divisão peso pena: não está no nível do campeão mas está muito acima dos outros candidatos a desafiantes. Próximo rival de Volkanovski, o espanhol Ilia Topuria precisou furar essa fila para poder lutar pelo título, pedido do próprio Volka sedento por novos nomes e sem condições de mudar de categoria após duas derrotas para Islam Makhachev.

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Com apenas 32 anos de idade e com um histórico baixíssimo de lesões graves, Holloway ainda tem muitas temporadas de alto nível pela frente e o UFC 300 pode ser o início de uma nova era em sua carreira. Caso vença Justin Gaethje e conquiste o cinturão ‘BMF’, Max poderá ‘escolher’ os seus próximos rivais, terá a sorte de ter apenas adversários com estilo de jogo parecido com o seu e sem chances de encontrar novamente Alexander Volkanovski.

O cinturão BMF pode trazer os holofotes dos grandes eventos novamente para Holloway, evita que o havaiano se desmotive de viver apenas com a missão de frear prospectos e, caso Ilia Topuria vença Volkanovski no próximo dia 17 de fevereiro, o ‘Abençoado’ ficará na cara do gol para tentar retomar o cinturão peso pena. É um jogo que Holloway só tem a ganhar. O fã de MMA agradece e torce para continuar assistindo o ‘Abençoado’ nos principais card e enfrentando os melhores lutadores possíveis no UFC.

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