Mayra Sheetara tem a chance de entrar para a história do UFC neste sábado (20/01), quando enfrenta a norte-americana Raquel Pennington na luta co-principal na edição de número 297, em Toronto, no Canadá. Em jogo, está o cinturão do peso galo (até 61,2 kg) feminino, que segue vago desde que Amanda Nunes anunciou a sua aposentadoria em junho do ano passado.
Sheetara, que tem 10 vitórias, duas derrotas e um empate na carreira, pode se tornar a quarta brasileira a conquistar um título no UFC, se juntando a um seleto grupo formado por Amanda Nunes, Cris Cyborg e Jéssica Bate-Estaca. As três foram campeãs em diferentes categorias e marcaram época no MMA feminino.
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Amanda Nunes foi a primeira brasileira a se sagrar campeã no UFC, em 2016, quando finalizou Miesha Tate e ficou com o cinturão do peso galo.
Depois, a baiana fez história ao se tornar a primeira mulher a ter dois títulos simultâneos no UFC, ao nocautear Cris Cyborg e conquistar o título do peso pena (até 65,7 kg), em 2018. A “Leoa” defendeu os seus dois cinturões com sucesso até 2023, quando decidiu se aposentar.
Cris Cyborg se tornou a segunda brasileira campeã no UFC, em 2016, quando venceu Tonya Evinger e ficou com o cinturão dos penas, que estava vago. A curitibana defendeu o título duas vezes, até perder para Amanda Nunes, em uma das lutas mais esperadas da história.
Cyborg ainda fez mais uma luta na organização, vencendo Felicia Spencer, antes de ir para o Bellator, onde se tornou campeã novamente.
Jéssica Bate-Estaca é a mais recente lutadora do país que chegou ao topo do mundo, em luta de 2019, quando surpreendeu Rose Namajunas e ficou com o cinturão do peso palha (até 52,1 kg), com um nocaute espetacular no segundo round.
Andrade defendeu o título uma vez, contra a chinesa Weili Zhang, mas acabou perdendo por nocaute técnico no UFC Shenzhen três meses depois da conquista.
É a vez de Mayra Sheetara
Agora, é a vez de Sheetara tentar fazer história e se juntar a esse trio de campeãs brasileiras. A mineira de 32 anos está invicta desde que subiu do peso-mosca para o peso galo, em 2020, emplacando três vitórias e um “no contest” (luta sem resultado) na categoria.
Ela garantiu a chance de disputar o cinturão ao finalizar a ex-campeã Holly Holm com um mata-leão no primeiro round, em julho do ano passado, no UFC Vegas 77.
A luta entre Sheetara e Pennington será a penúltima atração do UFC 297, que terá como evento principal a disputa do cinturão peso médio (até 83,9kg.), com Sean Strickland x Dricus du Plessis.
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