Mayra Sheetara tem chance de ouro para fazer história no UFC 297: relembre outras campeãs brasileiras

Em busca do cinturão vago, Sheetara quer fazer história e honrar o legado das campeãs brasileiras no UFC

Mayra Sheetara vai disputar o cinturão do UFC. Foto: Reprodução/Twitter/@UFC

Mayra Sheetara vai disputar o cinturão do UFC. Foto: Reprodução/Twitter/@UFC

Mayra Sheetara tem a chance de entrar para a história do UFC neste sábado (20/01), quando enfrenta a norte-americana Raquel Pennington na luta co-principal na edição de número 297, em Toronto, no Canadá. Em jogo, está o cinturão do peso galo (até 61,2 kg) feminino, que segue vago desde que Amanda Nunes anunciou a sua aposentadoria em junho do ano passado.

Sheetara, que tem 10 vitórias, duas derrotas e um empate na carreira, pode se tornar a quarta brasileira a conquistar um título no UFC, se juntando a um seleto grupo formado por Amanda Nunes, Cris Cyborg e Jéssica Bate-Estaca. As três foram campeãs em diferentes categorias e marcaram época no MMA feminino.

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Mayra Sheetara
Sean Strickland é o novo campeão do UFC. Foto: Reprodução/Twitter/@ufc
Islam Makhachev é campeão do UFC. Foto: Reprodução/Instagram/@islam_makhachev

Amanda Nunes foi a primeira brasileira a se sagrar campeã no UFC, em 2016, quando finalizou Miesha Tate e ficou com o cinturão do peso galo.

Depois, a baiana fez história ao se tornar a primeira mulher a ter dois títulos simultâneos no UFC, ao nocautear Cris Cyborg e conquistar o título do peso pena (até 65,7 kg), em 2018. A “Leoa” defendeu os seus dois cinturões com sucesso até 2023, quando decidiu se aposentar.

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Amanda Nunes com os cinturões dos pesos galo e pena (Foto: Instagram/UFC)

Amanda Nunes com os cinturões dos pesos galo e pena (Foto: Instagram/UFC)

Cris Cyborg se tornou a segunda brasileira campeã no UFC, em 2016, quando venceu Tonya Evinger e ficou com o cinturão dos penas, que estava vago. A curitibana defendeu o título duas vezes, até perder para Amanda Nunes, em uma das lutas mais esperadas da história.

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Cyborg ainda fez mais uma luta na organização, vencendo Felicia Spencer, antes de ir para o Bellator, onde se tornou campeã novamente.

Cris Cyborg defendeu o UFC entre 2016 e 2019.. Foto: Reprodução / Facebook ufc

Jéssica Bate-Estaca é a mais recente lutadora do país que chegou ao topo do mundo, em luta de 2019, quando surpreendeu Rose Namajunas e ficou com o cinturão do peso palha (até 52,1 kg), com um nocaute espetacular no segundo round.

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Andrade defendeu o título uma vez, contra a chinesa Weili Zhang, mas acabou perdendo por nocaute técnico no UFC Shenzhen três meses depois da conquista.

Jéssica Bate-Estaca é ex-campeã dos palhas no UFC. Foto: Reprodução/Facebook UFC

É a vez de Mayra Sheetara

Agora, é a vez de Sheetara tentar fazer história e se juntar a esse trio de campeãs brasileiras. A mineira de 32 anos está invicta desde que subiu do peso-mosca para o peso galo, em 2020, emplacando três vitórias e um “no contest” (luta sem resultado) na categoria.

Ela garantiu a chance de disputar o cinturão ao finalizar a ex-campeã Holly Holm com um mata-leão no primeiro round, em julho do ano passado, no UFC Vegas 77.

A luta entre Sheetara e Pennington será a penúltima atração do UFC 297, que terá como evento principal a disputa do cinturão peso médio (até 83,9kg.), com Sean Strickland x Dricus du Plessis.

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