A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro confirmou a prisão do suspeito no assassinato do lutador Diego Braga. Nesta terça-feira (16), a corporação admitiu a captura de Tauã da Silva, de 18 anos. De acordo com o ‘g1’, indivíduo teria confessado o crime.
A prisão de Tauã, conhecido como ‘2B’, ocorreu depois de operação realizada no Morro do Banco, localizado no Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na segunda-feira (15), o lutador havia se deslocado à comunidade na tentativa de recuperar uma motocicleta furtada de sua residência.
Ainda segundo o ‘g1’, o suspeito narrou detalhes do assassinato de Diego. De acordo com o indivíduo, o crime foi motivado pela presença de contatos de milicianos de Rio das Pedras e Muzema no aparelho de celular de Braga.
Na sequência, ‘o lutador tentou correr, mas foi pego e morto’, nas palavras de Tauã. O acusado também admitiu que comparsas teriam se evadido da favela após o assassinato.
Após a confirmação da morte de Diego Braga, a comunidade das artes marciais se uniu em corrente de orações e homenagens ao ex-lutador e técnico.
Nomes como Anderson Silva, Charles do Bronx, os ‘Irmãos Nogueira’ Minotauro e Minotouro, Patrício Pitbull, Luana Pinheiro e Renan Problema prestaram as condolências.
Diego Braga Alves foi lutador profissional de MMA entre 2003 e 2019 e se aposentou com um cartel de 23 vitórias, nove derrotas e um empate. Ao longo da carreira, o carioca enfrentou nomes como Miltinho Vieira, Adriano Martins e Charles do Bronx.
Nos últimos anos, Diego Braga vinha liderando a equipe Tropa Thai. Em 2023, seu filho Gabriel Braga chegou à final do torneio dos penas (até 65,7 kg) da PFL, mas acabou superado por Jesus Pinedo.