A equipe do Bitetti Combat esteve nesta terça-feira (4 de agosto) em algumas das comunidades carentes do Rio de Janeiro e deu o pontapé inicial ao projeto Luta pela Pacificação, que levará a arte marcial a milhares de crianças. Enquanto Rodrigo Artilheiro, Julio Muniz e André Bottino, ao lado da seleção nacional de luta olímpica, visitaram o Dona Marta, em Botafogo, Antoine Jaoude e Fernando Miranda conferiram as instalações do Jardim Batam, em Realengo.
Em comum, ambas as comunidades hoje são pacificadas pela Polícia. Elas já eram atendidas pelo Suderj em Forma, que leva o esporte aos jovens carentes, e agora passarão a ter aulas de artes marciais com o Luta pela Pacificação. Com participação em Olimpíadas, Antoine Jaoude viu de perto o terror da guerra quando morava em Beirute, na adolescência. O lutador serviu de exemplo para as crianças presentes, que por muito tempo vivenciaram outra guerra, a entre traficantes. “O esporte me possibilitou alcançar novos horizontes e me deu uma profissão”, comentou.
Um dos responsáveis pelo treinamento de jiu-jitsu no Batalhão do BOPE, na pacificada favela Tavares Bastos, Gilson Fernandes foi escalado para o Batam e comenta a importância do trabalho.
“Na Tavares contamos com 130 crianças e aqui a perspectiva é de termos muito mais alunos. Estenderemos no Batam um trabalho como o iniciado na Tavares há um ano, com o apoio do comando e do policial André Felix, e que hoje é um sucesso. Não adianta apenas dar saúde e educação, os jovens precisam de outras atividades e o esporte agrega, afasta das drogas e possibilita oportunidades e trabalho”, falou.
Caberá à organização do Bitetti Combat, com o apoio do Governo do Rio e Suderj, estruturar os núcleos com equipamentos, professores e dar condições de treino.
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