Israel Adesanya é ex-campeão do UFC. (Foto: Instagram/UFC)
A rivalidade entre Brasil e Nigéria no UFC ganhou um novo capítulo. Ex-campeão peso médio (até 83,9kg.), Israel Adesanya publicou no ‘X’ (antigo Twitter) uma thread que mostra o domínio dos nigerianos sobre os brasileiros no octógono. Ele ainda provocou os rivais e disse que eles não terão chance quando outros atletas nascidos no país ‘invadirem’ o Ultimate.
Adesanya compartilhou uma thread que analisava as ocasiões em que lutadores nigerianos se enfrentaram com lutadores brasileiros no octógono. O placar geral foi de 8-3 a favor da Nigéria, sendo que Adesanya contribuiu com três vitórias (sobre Anderson Silva, Paulo Borrachinha e Alex Poatan) e apenas uma derrota (para Poatan na primeira luta).
“Eu amo essa thread. Não consigo contar quantos brasileiros no UFC, mas acho que temos menos de dez nigerianos ou um pouco mais no UFC. Vou te contar uma coisa: quando os nigerianos começarem a inundar o UFC com o que Kamaru e eu inspiramos é fim de jogo”, escreveu Adesanya.
A postagem em questão se refere ao seu compatriota Kamaru Usman, ex-campeão meio-médio do UFC, que também venceu quatro brasileiros — Warlley Alves, Serginho Moraes, Demian Maia e Rafael dos Anjos.
Israel, que nasceu em Lagos e se mudou para a Nova Zelândia na infância, é um dos principais nomes do MMA mundial na atualidade. Com um cartel de 24 resultados positivos e três negativos, o ex-campeão é conhecido por seu estilo de luta versátil e criativo, que lhe rendeu o apelido de ‘The Last Stylebender’.
Kamaru, que nasceu em Auchi e se mudou para os Estados Unidos na adolescência, também é um dos lutadores mais dominantes do UFC. Com retrospecto de 20 vitórias e quatro derrotas no MMA, ele foi campeão meio-médio por quase três anos, até perder o cinturão para o inglês Leon Edwards.
Os dois lutadores são considerados os expoentes da nova geração de atletas nigerianos que estão se destacando no UFC, junto com outros nomes como Sodiq Yusuff e Kennedy Nzechukwu. Eles representam a ascensão do país africano no cenário do MMA, que ainda é dominado por países como Estados Unidos, Brasil, Rússia e China.
