O futuro de Tony Ferguson segue indefinido. O ex-campeão interino dos leves (até 70,3kg.), que perdeu para o inglês Paddy Pimblett no último sábado (16/12), no UFC 296, em Las Vegas, não se abateu com a sétima derrota consecutiva na carreira e afirmou que ainda quer lutar. A declaração vai de encontro à opinião do presidente da organização, Dana White, que disse que gostaria de ver o veterano se aposentar.
Em suas redes sociais, Ferguson publicou uma foto de seu rosto machucado após o combate e escreveu uma mensagem desafiadora.
“Amo meus fãs e apoiadores. Vocês são todos fogo. Conheci muitos de vocês esta noite, mantenham a fé. Um pé na frente do outro”, escreveu Ferguson, que ainda acrescentou a hashtag #NotRetiringCasuals (Não vou me aposentar, casuais).
Ferguson, de 39 anos, já foi considerado um dos melhores pesos leves do mundo, tendo vencido 12 lutas seguidas no UFC entre 2013 e 2019. No entanto, desde que perdeu o cinturão interino para Justin Gaethje, em maio de 2020, norte-americano entrou em uma espiral negativa.
El Cucuy foi derrotado por Charles do Bronx, Beneil Dariush, Michael Chandler, Nate Diaz, Bobby Green e Paddy Pimblett. Com isso, ele sequer no ranking da categoria, que tem Islam Makhachev como campeão.
Após o UFC 296, Dana White revelou que não vê mais condições de Ferguson competir em alto nível e que gostaria de vê-lo pendurar as luvas.
“Eu adoraria ver Tony se aposentar. Escute, Tony tem sido um guerreiro absoluto e um cão neste esporte. Não quero desrespeitá-lo falando publicamente sobre sua aposentadoria, mas adoraria vê-lo se aposentar. É aí que realmente está minha cabeça”, disse White na coletiva de imprensa pós-luta.
Ainda não há uma definição sobre o próximo passo de Tony no UFC. Enquanto isso, seu algoz Pimblett, que venceu por decisão unânime dos juízes, se colocou como uma das novas promessas da divisão e pediu uma luta contra o brasileiro Rafael dos Anjos.