Anderson Silva sempre foi um lutador com pouco, ou nenhum, receio de mudar sua opinião ao longo do tempo. Após negar várias vezes que concederia uma revanche a Chael Sonnen, acabou enfrentando-o em 2012. Um ano depois, após ser derrotado por Chris Weidman, o Spider disse que não o enfrentaria de novo, mas fez isso seis meses mais tarde. Com o segundo revés para Weidman e a fratura na perna esquerda, Anderson havia dito que não lutaria pelo cinturão novamente. Porém, bastou que o tempo passasse para que o ex-campeão dos médios já esteja projetando um terceiro encontro com seu algoz norte-americano.
“Eu penso sobre lutar pelo título de novo, claro. Eu tenho sete lutas no meu contrato e, se eu tiver a chance de lutar pelo cinturão de novo, eu vou lutar. Vou lutar as lutas que eu tiver no meu contrato e, se eu tiver a chance de lutar pelo cinturão, sendo o Weidman ou não, e não sendo um amigo ou um parceiro de treino, eu vou estar feliz”, declarou Anderson em entrevista a seu empresário Jorge “Joinha” Guimarães, no programa “Passando a Guarda”.
Antes de pensar em título ou mesmo em uma trilogia contra Chris Weidman, Anderson Silva tem outro desafio pela frente. No dia 31 de janeiro, em Las Vegas (EUA), Anderson enfrentará o norte-americano Nick Diaz na luta principal do UFC 183, evento que acontece no mesmo fim de semana do Super Bowl (final do futebol americano). Aos 39 anos, o Spider tem um cartel profissional de 33 vitórias e seis derrotas. Já Diaz, de 31 anos, tem um retrospecto de 26 vitórias, nove derrotas e uma luta sem resultado. Assim como Silva, o californiano voltará ao octógono depois de um longo hiato, no seu caso devido a uma aposentadoria precoce anunciada em março de 2013.