José Aldo x McGregor tiveram uma das maiores rivalidades da história do UFC. Foto: Reprodução/Instagram/ufc
A luta que durou menos do que um suspiro e custou milhões de dólares. Assim pode ser resumida a disputa entre José Aldo e Conor McGregor pelo cinturão dos penas (até 65,7kg.) do UFC, em dezembro de 2015. O irlandês nocauteou o brasileiro em apenas 13 segundos. Mas o que poucos sabem é que o manauara recebeu menos da metade do que Notório pela sua participação no evento.
Segundo documentos divulgados pelo site americano “Bloody Elbow”, que acompanha um processo judicial contra o UFC nos Estados Unidos, Aldo faturou um total de US$ 2,3 milhões pelo combate. Esse valor inclui a bolsa, os patrocínios, a participação na venda de pay-per-view, entre outros itens. Já McGregor embolsou US$ 4,4 milhões, quase o dobro do que o seu adversário.
A diferença entre as remunerações dos dois lutadores pode ser explicada por vários fatores, como o poder de negociação, a popularidade, o carisma e o marketing pessoal de cada um. Conor é conhecido por ser um provocador nato, que sabe como atrair a atenção do público e da mídia com suas declarações polêmicas e sua personalidade extravagante. José, por outro lado, é mais discreto e reservado, focado no seu desempenho dentro do octógono.
A luta entre Aldo e McGregor foi uma das mais esperadas e promovidas da história do UFC, gerando uma grande expectativa entre os fãs e os especialistas. Os dois lutadores fizeram uma turnê mundial para divulgar o evento, que passou por oito cidades em cinco países.
Durante as entrevistas e as encaradas, Conor não poupou provocações e insultos a Aldo, tentando desestabilizar o brasileiro emocionalmente. O manauara, por sua vez, manteve a postura séria e confiante, prometendo dar uma lição ao irlandês.
No dia da luta, realizada no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, os dois entraram no octógono sob uma atmosfera de tensão e rivalidade. Logo após o soar do gongo, McGregor partiu para cima de Aldo, que tentou acertar um direto de direita. O irlandês se esquivou e contra-atacou com um cruzado de esquerda, que pegou em cheio no queixo do brasileiro.
